Polícia

Ordem para matar chefe do tráfico de Central Carapina partiu de presídio, diz polícia

Diego Pereira dos Santos foi assassinado no dia 9 de abril deste ano. Nesta segunda-feira, dois suspeitos de participação no homicídio foram presos

A ordem de assassinar o homem apontado pela polícia como chefe do tráfico de drogas de Central Carapina, na Serra, teria partido da penitenciária de Segurança Máxima II, em Viana. Diego Pereira dos Santos, de 27 anos, foi morto a tiros no dia 9 de abril deste ano.

De acordo com o delegado Rodrigo Sandi Mori, da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) da Serra, quem articulou o crime foi Evandro Cardoso dos Santos, mais conhecido como Dará. O suspeito  cumpre pena no presídio por ter cometido outro assassinato.

Ainda segundo o delegado, a morte de Diego está relacionada com a disputa do tráfico de drogas em Central Carapina. "No começo do ano, o lucro do tráfico era dividido entre o Diego e um indivíduo que se encontra preso. Quinze dias ficavam para o Diego e 15 dias ficavam para esse indivíduo. Mas aí cresceram o olho. Tanto o Diego quanto o Henrique queriam assumir o controle do tráfico sozinhos", destacou Sandi Mori.

Segundo o delegado, a morte de Diego foi muito bem planejada e contou com a participação de seis pessoas. Cinco suspeitos já estão presos. Dois deles foram detidos na manhã desta segunda-feira (21), em Central Carapina. 

De acordo com as investigações, Samuel da Silva Constantino, de 23 anos, deu cobertura aos executores do crime e Jadilson Ferreira Soares, também de 23, recolheu as cápsulas de munição do local do crime.

Na última sexta-feira, além de prenderem outro suspeito de participação no homicídio, os policiais da DCCV da Serra também encontraram uma submetralhadora fabricada na Bélgica e munição, que pertenciam a traficantes da região.

O único suspeito de participação no crime que continua foragido é Paulo Sérgio de Oliveira Júnior, de 24 anos. Quem tiver qualquer informação que possa ajudar a polícia a chegar até o suspeito deve entrar em contato com o disque-denúncia, pelo telefone 181. Não é preciso se identificar.

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