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Mãe de soldado assassinado há um ano continua sem respostas: 'essa parte de mim não volta mais'

Na época, ele havia chegado para participar de uma festa infantil da filha de uma amiga, quando saiu do trabalho e passou no local

Foto: Reprodução/Facebook

Um ano após a morte do soldado Borges, familiares ainda buscam respostas para o assassinato do militar. No dia em que foi assassinado, o policial estava próximo de casa e participava de uma festa de aniversário do filho de uma amiga, no bairro Jardim Colorado, em Vila Velha. Até hoje, o responsável pelo crime não foi identificado.

"Esse filho, essa parte de mim, que eu eduquei e criei, simplesmente não volta mais", lamentou a mãe. 

Os familiares continuam sem saber quem matou o soldado e qual seria a motivação do crime. Ainda abalada, a mãe do soldado pede por justiça. 

"Por favor quem tem alguma informação segura, que possa ajudar a Polícia Militar a chegar em alguma solução deste caso, denuncie, informe ao 181, nos ajude", implorou. 

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso continua sendo investigado e a família da vítima espera por respostas.

"É muito triste perder um filho. Simplesmente eliminaram meu filho do mundo! Eu não sei por qual motivo e quem fez isso", completou.

O crime

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O soldado da Polícia Militar, foi assassinado a tiros no dia 13 de agosto de 2018. Na época, ele havia chegado para participar de uma festa infantil da filha de uma amiga, quando saiu do trabalho e passou no local. De acordo com os testemunhas, Walter disse que iria ao carro que estava estacionado em frente à casa para buscar uma blusa de frio.

Ainda segundo informações de testemunhas, criminosos que estavam em um carro prata chegaram, abordaram o militar e efetuaram vários disparos, que teriam atingido a costela, o coração, e o quadril do soldado. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e prestou os primeiros socorros ao militar, mas ele acabou morrendo no hospital antes de fazer a cirurgia.

Muitas crianças estavam brincando no local quando os disparos aconteceram. Testemunhas disseram que o militar não estava uniformizado no momento do crime. Ainda não há informações sobre a motivação. Até o momento ninguém foi preso. 

Perfil

Foto: Reprodução/Facebook

Walter Anderson Borges Da Silva, conhecido na PM como soldado Borges, fazia parte da corporação desde 2008. Atualmente trabalhava na Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp), um grupo de elite da Polícia Militar do Espírito Santo especializado em ações e ocorrências de alta complexidade.

Para os familiares e amigos, o soldado Borges era conhecido como Birinha, apelido que herdou do pai, conhecido no bairro Araçás, em Vila Velha, como Bira. Prestes a completar 30 anos, o soldado esbanjava vitalidade. Segundo a família, era dono de um espírito aventureiro. Há quatro meses começou a praticar crossfit e já era um dos melhores atletas do box em que treinava.

Em 2010, o militar se envolveu em um grave acidente. O carro em que ele e os amigos estavam bateu em um poste na Rodovia do Sol, em Vila Velha. Um dos passageiros morreu na hora e o soldado ficou ferido. 

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