Polícia

Golpes no ES: polícia registra em média dois casos por dia. Veja como se proteger!

Entre os dias 20 e 31 de julho, foram registrados, segundo o delegado Douglas Vieira, 20 casos no Estado

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Mimzy/Pixabay

*Matéria atualizada às 15h50 do dia 9 de agosto de 2021. Anteriormente, o texto informava que, entre os dias 20 e 31 de julho, 11 prisões haviam ocorrido no Espírito Santo. 

É de impressionar a quantidade de tipos de golpes existentes que podem ser efetuados por criminosos. Entre os dias 20 e 31 de julho, foram registrados aproximadamente 20 casos no Espírito Santo.

De acordo com o delegado da Delegacia de Defraudações (Defa), Douglas Vieira, entre janeiro de 2020 e junho de 2021, aproximadamente 11 prisões foram feitas no Estado. 

"Entre 2020 e 2021 nós efetuamos 11 prisões só no Espírito Santo. No Brasil todo, foram mais de 50 prisões em operações conjuntas das Polícias Civis. Entre os dias 20 e 31 de julho, foram registrados 20 casos registrados no Espírito Santo. Os criminosos vão por ciclos. Eles vão em diversos Estados, aplicam golpes e fogem, depois vão para outro". 

No mês de junho, dois suspeitos que aplicaram um golpe em uma idosa de 68 anos e deixaram um prejuízo de R$ 21 mil foram presos. Segundo a polícia, um deles  é de Brasília e confessou que veio ao Espírito Santo apenas para cometer o crime.

A polícia chegou aos suspeitos após agentes de uma base móvel perceberem uma movimentação estranha em uma agência bancária que fica na região da Praça Oito, no Centro de Vitória.

Ligações de golpistas 

A ligação ainda é o meio mais usado para se aplicar golpes. Na chamada, criminosos costumam pedir instruções não comuns, como passar a senha ou até mesmo cortar o cartão.

"Eles ligam para a vítima, que já são escolhidas antes. Nisso, os bandidos mencionam compras feitas em outros Estados, afirmando que o cartão foi clonado. Eles informam que vão enviar um representante do banco até a residência e pedem para a vítima quebrar o cartão no meio, anotar a senha e colocar em um envelope lacrado".

Segundo o delegado,  as pessoas não percebem que o chip ainda continua intacto, podendo ser utilizado para realização de compras.

 "Na própria ligação,  eles pedem para digitar a senha. A vítima digita a senha pensando que não há como descobri os números, mas é possível visualizar". 

Os bandidos, de acordo com o delegado, fazem parte de uma organização criminosa de São Paulo que age em conjunto com diversos Estados. Alguns já foram identificados pela polícia.

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Para evitar dores de cabeça, o delegado deu uma dica importante para evitar cair nesses golpes. 

"Nenhum banco vai pedir seu cartão ou solicitar que você digite a senha. Se pedirem para digitar a senha ou que anote em um papel, você está sendo vítima de um golpe. Não façam isso!"

Golpe do Motoboy 

Para aplicar o golpe, criminosos ligam para o consumidor, enquanto o pedido está a caminho, se passando por um funcionário do aplicativo de entrega e informam que será preciso pagar uma taxa extra.

No momento da quitação é onde acontece o perigo: a maquininha de pagamento pode estar adulterada, impedindo que os dados fiquem visíveis. Com isso, é digitado um valor bem acima do combinado. Outra possibilidade é a clonagem do cartão

Como evitar cair neste tipo de golpe?


Conferir o valor da comprar antes de efetuar o pagamento
De preferência ao pagamento por meio de aplicativos
Não entregar o cartão para o entregador
Evite utilizar máquina com o visor quebrado ou que não permita a leitura dos dados
Jamais passe seus dados por telefone
Desconfie de taxas extras além do combinado 

*Com informações da repórter Danielle Cariello, da TV Vitória / Record TV.





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