Polícia

Após protesto, PM diz que segurança em Andorinhas está reforçada há 15 dias

Em entrevista ao jornal Espírito Santo no Ar, o comandante do 1º Batalhão da PM, Coronel Ramalho, afirmou que policiais já estão no bairro Andorinhas há quinze dias

Manifestantes atearam fogo em pneus e interditaram a pista Foto: Susi Caetano

Um dia após o protesto de moradores que interditou a avenida Reta da Penha e provocou um caos no trânsito da Grande Vitória, a Polícia Militar informou que a segurança está reforçada no bairro Andorinhas.

Em entrevista ao jornal Espírito Santo no Ar, da TV Vitória/Record, o comandante do 1º Batalhão da PM, Coronel Ramalho, afirmou que policiais já estão no bairro Andorinhas há quinze dias. “A Polícia Militar está dentro do bairro Andorinhas há quinze dias. Estamos com a base móvel e três policiais militares, temos a patrulha da comunidade que faz o quadrante no bairro Andorinhas e Itararé. Constantemente, nós estamos fazendo operações no local. Não ocupamos esse bairro 24 horas por questões até mesmo de falta de estrutura física e redirecionamento de efetivo. Porém, a base móvel tem ficado em horário incessante no bairro", explica.

Ainda de acordo com o Coronel, o poder público municipal está retornando com alguns programas sociais para o bairro. "Estamos ocupando o bairro Andorinhas e temos detectado uma vulnerabilidade social muito grande, que impacta na segurança pública. Isso já está sendo analisado pelo poder público estadual e municipal, que está retornado com os programas sociais para o bairro. Agora, cabe à Polícia Civil investigar o que aconteceu com o rapaz que foi baleado”, afirma.

O protesto de moradores da última terça-feira (23) durou quase duas horas e só terminou após a intervenção da tropa de choque da Polícia Militar. Os dois sentidos da avenida Reta da Penha, próximo à Ponte da Passagem, em Vitória, foram interditados durante a manifestação contra a violência na região de Andorinhas. 

Veja fotos da manifestação

O trânsito nas ruas próximas ficou um caos e os motoristas tiveram que ter paciência na volta para casa. Os pontos de ônibus também ficaram lotados. O congestionamento atingiu ainda as avenidas Vitória, Fernando Ferrari e Maruípe. Com a interdição, o trânsito também ficou complicado na Reta do Aeroporto, Dante Michelini e na BR-101. 

Motivação

O protesto foi motivado por uma suposta falta de vaga em UTI para Leonardo Martins da Silva, o taxista baleado na noite da última segunda-feira (22), em Andorinhas, na Capital. Segundo informações da polícia, o rapaz foi baleado porque foi confundido com um traficante. 

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