Polícia

Diácono tem osso do rosto quebrado durante assalto em VV

A bicicleta da vítima foi roubada enquanto ele passava pela Lindenberg

Um diácono foi espancado durante um assalto quando andava de bicicleta pela Rodovia Carlos Lindenberg, em Vila Velha. O crime aconteceu no final da tarde da última quinta-feira (31). José Francisco Batista, de 58 anos, passava próximo a um viaduto quando foi surpreendido.

Após as agressões, ele chegou a ficar desacordado. “Ele ficou desacordado por alguns instantes e depois ele pediu muito a Deus, veio se arrastando no viaduto e sentou no gramado, pois estava sangrando muito. Uma pessoa passou pelo local e ele contou que havia sido assaltado. Chamaram a polícia e ele conseguiu lembrar o meu telefone. O rapaz me ligou e eu vim no socorro. O policial achou o celular dele, só não achamos os óculos’, contou a mulher dele. Márcia Regina Cardoso.

A vítima teve bicicleta levada pelo criminoso. Segundo a mulher a sensação de impunidade é grande. “É muita tristeza mesmo. Essa impunidade, essa coisa louca que a gente está vivendo é muito difícil. Não tem horário mais para ser assaltado. A violência está muito grande”, afirmou.

Ver o pai machucado foi difícil também para o vendedor João Paulo Cardoso Batista, filho de Francisco. Foi ele quem ajudou a socorre o pai. “É revoltante ver essa situação que ele estava. Eu cheguei depois da minha mãe e ele estava muito ensanguentado. Ele já tem uma certa idade e a gente fica com uma sensação de revolta”, disse.

O diácono teve um osso da face quebrado e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular, também em Vila Velha. “O pior foi na cabeça, pois ele teve o osso da face quebrado. Ele levou 46 pontos na cabeça, mas fez todos os exames e graças a Deus não tem nada”, explicou a mulher.

De acordo com a família, em conversa com ele durante uma visita, o aposentado afirmou ter perdoado o suspeito que o roubou e o agrediu. “Ele perdoou e deixa que a justiça divina seja feita”, destacou o filho.

Francisco faz parte da arquidiocese de vitória e atua como diácono da Igreja Católica de Itaparica há cinco anos. Até o final da manhã desta sexta-feira (1) nenhum suspeito tinha sido localizado.

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