Caso Graciele: Justiça começa a definir se marido vai a Júri Popular
O réu no processo é o marido dela, que está preso. A audiência vai decidir se ele irá a Júri Popular
A Justiça começa a definir nesta terça-feira (04) o julgamento do caso Graciele, que foi morta em abril de 2017. O réu no processo é o marido dela, que está preso. A audiência vai decidir se ele irá a Júri Popular.
A auxiliar de limpeza, Graciele Santos Vieira tinha 32 anos e foi morta em em balneário de Carapebus, na Serra. A polícia descobriu que o crime foi cometido pelo marido dela. De acordo com investigações, o pedreiro Silvio Fabiano de Carvalho Oliveira, 33 anos, depois de matar a mulher, ocultou o corpo dela em um sítio, em Praia Grande, Fundão.
A polícia só descobriu o local do esconderijo do corpo em dezembro do ano passado. Silvio fugiu depois do crime e foi localizado pela polícia em Ibirapuã, próximo a Teixeira de Freitas, no sul da Bahia.
O pedreiro permanece preso no presídio de Guarapari. Segundo o advogado, Henrique Carmona, o cliente diz que matou a mulher por ciúme. “Foi uma briga de casal, discussão, provavelmente por traição. Ele, motivado de uma violenta emoção, ela o atacou com uma faca e ele revidou e segurou ela, que acabou vindo a óbito”, disse.
A Justiça deve começar a decidir se o réu vai a Júri Popular. A chamada Audiência de Instrução está marcada para ter início as 15 horas, no fórum da Serra, e não tem horário previsto para acabar.
O primeiro passo da Justiça será ouvir as testemunhas, entre elas, duas ex-mulheres do réu. O advogado ressalta que a intenção é contribuir para acelerar o trabalho da justiça. "Nossa intenção é que o Júri aconteça o mais rápido possível e que nós consigamos chegar a uma pena justa, já que ele confessou e indicou onde estava o corpo", disse.