Polícia

Mãe e padrasto são suspeitos de matar e abrir corpo de criança em ritual de magia negra

O casal e mais dois suspeitos foram detidos na cidade de Sumé, no interior da Paraíba. O menino teve pênis cortado e com sinais profundos na região do tórax e na cabeça

O corpo foi encontrado no dia 13 desse mês Foto: Reprodução

Quatro pessoas foram presas suspeitas de matar um menino, de cinco anos, na cidade de Sumé, interior da Paraíba, na última terça-feira (13). A criança foi encontrada com sinais profundos na região do tórax e na cabeça, segundo o delegado responsável pelo caso. Dois dos suspeitos são a mãe e o padrasto.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Yuri Givago, o menino estava desaparecido desde o último domingo (11) e foi encontrado pelo padrasto Daniel Ferreira dos Santos, na terça-feira (13) de manhã.

Givago afirma que o garoto apresentava vários cortes, muito profundos, na região da cabeça e do tórax, além de ter o pênis decepado. A polícia trabalha com a hipótese de a criança ter sido usada para ritual de magia negra, uma vez que o padrasto é praticante de bruxaria, segundo a mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira.

O delegado afirmou em entrevista ao Portal R7 que Santos, o padrasto, Laudenice, a mãe, um amigo do casal e outro homem foram presos na noite de terça-feira. O último foi preso, segundo o delegado, porque foi visto com a criança minutos antes dela desaparecer.

A mãe teria dito, inicialmente, que o crime teria sido cometido pelo amigo do padrasto, o qual teria um desentendimento com a vítima. Em outros momentos do depoimento, a mãe da vítima afirmou que o padrasto frequenta centros de magia negra e, inclusive, estaria em um na última sexta-feira (9).

A mãe do menino afirma não ter participado ativamente do crime, segundo o delegado. Givago acrescenta que o padrasto e o amigo afirmam ser inocentes.
Os presos foram transferidos para o presídio da cidade de Monteiro, a fim de evitar o linchamento que a população de Sumé organizava na frente da penitenciária. No entanto, o delegado afirma que a segurança não era adequada. Mais uma vez, os suspeitos foram transferidos para outro presídio, este na capital paraibana, João Pessoa.

Com informações do Portal R7

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