Polícia

Mais de 5 mil garrafas de cerveja sem nota fiscal são apreendidas em Vila Velha

Mercadoria estava sendo vendida em uma distribuidora de bebidas em Soteco. A polícia também encontrou no local 50 maços de cigarro e até munições

Cervejas sem nota fiscal foram encontradas em uma distribuidora em Soteco | Foto: Reprodução

Mais de 5 mil garrafas de cerveja foram apreendidas em uma distribuidora de bebidas no bairro Soteco, em Vila Velha. Segundo a polícia, as bebidas foram adquiridas pelo dono do estabelecimento de forma duvidosa e não possuíam nota fiscal.

Além da mercadoria de procedência desconhecida, a polícia encontrou no local 50 maços de cigarro e até munições de revólver. O proprietário do estabelecimento, Luiz André do Espírito Santo, foi preso.

"Nós recebemos um disque-denúncia de que em um comércio localizado em Soteco, Vila Velha, teriam mercadorias sem procedência. Fomos até o local e nos deparamos com uma grande quantidade de cerveja e de cigarros. E ainda, em revista ao depósito, foram encontradas 20 munições calibre 38", disse o delegado Gabriel Monteiro, da Delegacia Especializada de Crimes Contra Transporte de Carga.

Ao chegarem ao estabelecimento, os policias civis solicitaram ao dono notas fiscais das bebidas e dos pacotes de cigarro, mas ele disse que não possuía o documento. Ele contou à polícia que a cerveja vinha de Sergipe e que, em todas as vezes que precisava repor a mercadoria, ele ligava para o fornecedor, que entregava as bebidas sempre sem a nota fiscal.

"Esse crime prejudica o recolhimento de tributos aos cofres do Estado e prejudica, de uma forma geral, a população, porque é menos imposto entrando para o Estado", frisou Gabriel Monteiro.

Segundo o delegado, Luiz André admitiu ser o dono das munições apreendidas. "Ele foi autuado por posse de munição de uso permitido e pelo crime de descaminho, totalizando oito anos de prisão. Então, como não foi arbitrada fiança em sede policial, ele foi conduzido ao Centro de Triagem de Viana", explicou.

A irmã de Luiz também foi detida, mas acabou sendo liberada. "Ela trabalhava na questão financeira da empresa e foi autuada pelo crime de descaminho. Por ser um crime que admite fiança na esfera policial, foi arbitrada uma fiança no valor de R$ 1 mil e posta em liberdade a partir do recolhimento", disse o delegado.

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