Polícia

Colega de PM assassinado na Serra diz que os dois foram encontrar garotas

Alan Carlos Ferreira Neto estava junto do soldado Ítalo Bruno Pereira Rocha no momento em que ele foi executado a tiros e pedradas, próximo a um baile funk em Jardim Carapina

Soldado Ítalo foi morto a tiros e pedradas em Jardim Carapina, na Serra, no último domingo Foto: Reprodução

O colega de farda do soldado Ítalo Bruno Pereira Rocha, de 25 anos, executado a tiros e pedradas, na noite do último domingo (30), declarou que os dois foram a Jardim Carapina, na Serra, onde aconteceu o crime, para encontrar duas garotas, conhecidas de Ítalo. Alan Carlos Ferreira Neto, que também é policial militar, estava junto da vítima no momento em que ela foi assassinada.

O policial prestou depoimento na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde também fez o reconhecimento dos suspeitos. Três dos sete detidos por participação na morte do soldado Ítalo confessaram o crime. Eles foram apresentados pela polícia na manhã de terça-feira (01). 

Em depoimento à Polícia Civil, o soldado Neto contou que, próximo a um baile funk em Jardim Carapina, ele e Ítalo foram surpreendidos por tiros, na rua onde acontecia a festa. Os dois policiais tentaram fugir de carro, mas acabaram batento. 

Neto contou que conseguiu fugir dos bandidos pulando muros de casas. Já Ítalo acabou indo para a rua, onde foi morto pelos criminosos. A ação dos bandidos foi registrada por uma câmera de videomonitoramento.

De acordo com a polícia, as investigações ainda estão em andamento e a motivação do crime ainda não foi esclarecida. O policial e os suspeitos do homicídio poderão prestar novos depoimentos. 

Para que a polícia consiga realizar todas as diligências necessárias e para não atrapalhar o andamento do inquérito policial, os delegados não estão atendendo a imprensa para falar sobre o caso. Detalhes da investigação também não serão passados, justamente para não prejudicar os trabalhos.

Enterro

Ítalo Bruno Pereira Rocha foi enterrado na manhã de terça-feira, no balneário de Guriri, em São Mateus, norte do Estado. O corpo do soldado seguiu em cortejo pelas principais ruas do município e foi acompanhado por viaturas dos bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal.

Centenas de pessoas participaram da homenagem. O corpo do policial foi enterrado no cemitério Aviação e o velório foi realizado na casa da mãe do PM, em Guriri. 

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