Polícia

32 presos ligados ao PCC são transferidos após pólvora ser achada em cadeia

Foram encontradas 176 gramas de pólvora em uma das celas da Penitenciária de Valparaíso, durante uma revista de rotina

Presidente Prudente - Durante uma revista de rotina nesta quinta-feira, 27, agentes penitenciários encontraram 176 gramas de pólvora em uma das celas da Penitenciária de Valparaíso, no noroeste de São Paulo. A localização do explosivo foi confirmada pela Polícia Militar, mas não consta em nota divulgada pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

Depois da ação dos agentes, que integram o Grupo de Intervenção Rápida (GIR), 32 presos foram transferidos à tarde para a P1 de Presidente Venceslau, no oeste paulista. Segundo a PM, todos eles pertencem à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Para a transferência dos detentos, um esquema de segurança foi montado. Cinco viaturas, com 15 policiais, escoltaram os dois bondes - carros da SAP - que transportaram os presos.

Ainda não se sabe como a pólvora foi parar no presídio e o que os presos pretendiam fazer com o explosivo.

Investigação

A SAP investiga o caso. Em nota, a secretaria não citou a pólvora, o PCC e a penitenciária que recebeu o grupo. A pasta informou apenas que os detentos "estão no isolamento preventivo disciplinar" e que foram encontrados "12 microaparelhos de celular", além de porções de maconha e cocaína.

A Penitenciária de Valparaíso tem capacidade para 873 detentos, mas atualmente abriga mais de 2 mil.

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