Polícia

Membro de grupo internacional de pedofilia é preso pela Polícia Federal no Espírito Santo

Ele é um dos suspeitos de participar de uma rede internacional de exploração sexual de crianças e adolescentes. Mais cinco acusados foram presos no Estado

O material foi apreendido na casa dos suspeitos Foto: Divulgação/PF

Seis capixabas foram presos em flagrante, suspeitos de manter e divulgar imagens impróprias de crianças e adolescentes na internet. Esse foi o resultado da operação deflagrada nessa quarta-feira (5) pela Polícia Federal capixaba. Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Vitória, Serra, Cariacica e Guarapari. 

As investigações começaram em março deste ano, por meio do monitoramento de páginas da internet e de mensagens trocadas em aplicativos de smartphones. O objetivo foi combater o crime de exploração sexual de crianças e adolescentes.

“Nós tivemos nove mandados de busca e apreensão cumpridos e eram seis investigados. Todos os seis foram presos em flagrante. Isso demonstra a consistência das provas obtidas durante a investigação e que se confirmou hoje com a prisão em flagrante”, informou o chefe da Delegacia de Defesa Institucional da Polícia Federal, Leonardo Rabello.

De acordo com a Polícia Federal, um dos suspeitos presos participava de uma rede internacional de exploração sexual de crianças e adolescentes, por meio do compartilhamento de imagens na internet. Ele foi identificado durante uma operação realizada no final do ano passado, na Espanha. 

“Um dos alvos presos hoje é decorrente de uma informação que recebemos da Interpol Espanha, porque em 2016 nós tivemos a deflagração de uma operação internacional, onde foi encontrado um grupo de WhatsApp que fazia esse compartilhamento em países da Europa, América Central e América do Sul. O alvo brasileiro estava aqui no Espírito Santo e assim que recebemos essa informação foi instaurado um inquérito e hoje estamos apresentando esse resultado”, contou Rabello. 

Os suspeitos foram autuados pelos crimes de posse de arquivos contendo exploração sexual de crianças e adolescentes. A perícia ainda deve analisar se eles também eram responsáveis pelo compartilhamento das imagens, o que configura um novo delito. O resultado da operação capixaba foi considerado inédito pela Polícia Federal. 

“A investigação até o momento comprovou que eles faziam troca via internet de imagens de pedofilia e a prisão em flagrante comprovou a autoria e materialidade deles na posse de material pornográfico em suas residências”, disse o Representante regional da Interpol no Estado e Delegado da PF, Luciano Flores.

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