Polícia

Defesa de Hilário vai analisar caso antes de entrar com pedido de habeas corpus

Ex-marido da médica Milena Gottardi está preso, desde a última quinta-feira, no 19º Distrito de Polícia Civil, em Novo México

A defesa do policial civil Hilário Antônio Fiorot Frasson, suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da ex-mulher, a médica Milena Gottardi, decidiu não entrar com o pedido de habeas corpus nesta segunda-feira, como havia anunciado na semana passada.

Segundo Homero Mafra, um dos advogados de Hilário e também presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES), detalhes do caso ainda serão analisados antes da defesa do policial entrar com o pedido na Justiça.

Homero Mafra esteve, neste domingo (24), no 19º Distrito de Polícia Civil, em Novo México, Vila Velha, para visitar Hilário, que está na delegacia desde a última quinta-feira (21). Segundo policiais que trabalham no distrito, o suspeito, que divide cela com outros três policiais, recebeu apenas visitas de advogados e tem se recusado a sair para tomar banho de sol.

Na última sexta-feira (22), a equipe da TV Vitória/Record TV acompanhou a movimentação da delegacia. Os advogados Hiran Luis da Silva e Ana Luísa Nunes de Lima visitaram Hilário e levaram roupas para o suspeito. A conversa entre eles durou cerca de uma hora. 

Para a defesa do ex-marido da médica, a prisão só aconteceu por causa do clamor público. Os advogados afirmam que o policial é inocente. No entanto, de acordo com as investigações da Polícia Civil, Hilário e o pai, Esperidião Frasson, procuraram dois intermediários para negociar e planejar a morte da médica.

Foragido

Ao todo, seis pessoas são suspeitas de participar do crime e cinco já foram presas. As investigações continuam e a expectativa da Polícia Civil é encontrar o segundo intermediário, Hermenegildo Palauro Filho, que continua foragido

A investigação policial é a primeira fase de um extenso trabalho para apurar o envolvimento dos suspeitos no crime e termina quando o inquérito for concluído e remetido para a Justiça. Até agora, as investigações apontam para o crime de homicídio qualificado, pelo fato de a vítima ser mulher, conhecido como feminicídio.

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