Polícia

"Damião Picolé" usou balde de sorvetes para transportar gasolina

Além de trabalhar como segurança da escola, o suspeito também era vendedor de sorvetes e conhecido como “Damião Picolé”.

O vigia Damião Soares Santos, de 50 anos, que é apontado como autor do ataque na creche Gente Inocente, levou a gasolina que usou para colocar fogo no local em um balde azul que ele utilizada para colocar sorvetes. As informações são do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

Além de trabalhar como segurança da escola, o suspeito também era vendedor de sorvetes e conhecido como “Damião Picolé”.

A diretora do escola afirmou que no momento do ataque tinham cerca de 60 crianças no local.

O vigia, que tinha sido afastado das funções por problemas psicológicos, chegou na creche, que fica em Janaúba, no norte de Minas Gerais, na manhã de quinta-feira (5) e arremessou o líquido inflamável que tinha dentro do balde azul em várias crianças e em si mesmo. Em seguida, ele ateou fogo.

De acordo com Pedro Aihara, tenente responsável pela comunicação do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o vigia teria abraçado crianças com o corpo em chamas.

A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que as investigações sobre o incêndio apuraram que Santos “era obcecado por crianças”. Segundo as investigações, o crime foi premeditado. Foram achados galões de combustível na casa do vigia e foi apurado que ele marcou simbolicamente a data de falecimento do pai.

A Polícia Civil afirmou que “ele também disse à família, na última terça-feira (3), que daria um presente a todos, se matando em breve”.

A página pessoal de Santos tinha uma série de posts de autoajuda. A última publicação, de 2 de outubro, dizia: “Se alguém duvidar visita minha família eu fazia de tudo para ajundar (sic) nunca fiz mal a niguem (sic)”.

Até o momento, existe a confirmação oficial de sete mortes: de cinco crianças, de uma professora e do vigia.

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