Polícia

Receita Federal apreende quase 200 kg de cocaína em contêineres que iriam de Vila Velha para Portugal

Apreensão semelhante foi realizada em março deste ano, no ES, com apreensão de 433 kg da droga que seguiria para o porto de Antuérpia, na Bélgica

o Serviço de Vigilância e Controle Aduaneiro (Sevig) da Alfândega da Receita Federal do Brasil apreendeu 184 quilos de cocaína na manhã dessa quarta-feira (25) no Porto de Capuaba, em Vila Velha. O carregamento seguiria para Portugal.

A droga foi encontrada durante inspeção física de cargas destinadas à exportação, em procedimento rotineiro de vigilância e controle aduaneiro. A droga estava escondida em um contêiner que já estava embarcado em um navio de cabotagem, com destino ao Porto de Santos, onde ocorreria o embarque para o exterior.

A material estava acondicionada em bolsas de coloração escura. A suspeita é que os narcotraficantes tenham utilizado a técnica conhecida como “rip off loading”. Trata-se de uma ação criminosa que consiste em esconder a droga em meio a uma carga legal, regular e declarada.

A droga apreendida foi encaminhada à Superintendência Polícia Federal (PF) para perícia e abertura de inquérito para apuração da responsabilidade pelo crime.

Apreensão semelhante foi realizada em março deste ano, no ES, em quantidade superior (433 kg de cocaína), em sacolas que estavam escondidas em contêiner com sucata para exportação que tinha como destino o porto de Antuérpia, na Bélgica.

No primeiro semestre de 2017 foram apreendidas 17,6 toneladas de cocaína no Brasil em ocorrências ori­ginadas da análise de risco de operações de exportação e da troca de informações entre as diversas unidades da Receita Federal, órgãos de segurança pública e autori­dades estrangeiras. Essa quantidade é maior do que as 15,2 toneladas apreendidas em 2016, que por sua vez, já era um recorde histórico, seis vezes maior do que a quantidade apreendida em 2015.

O sucesso decorre do esforço diário de servidores envolvidos com o Projeto Exportações, que tem como finalidade a coleta e a disseminação de informações relativas a esquemas criminosos que se valem da logística de comércio exterior para o tráfico internacional de entorpecentes e lavagem de dinheiro.

A utilização de cães de faro e scanners de carga, bem como a constante capacitação dos servidores, também concorreram para o sucesso das operações da Receita Federal no combate ao tráfico de entorpecentes, prática que não só é prejudicial à saúde da população mas também implica uma série de desdobramentos danosos à sociedade, tais como o aumento da violência e o fortalecimento do crime organizado.

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