Polícia

Empresário e estudante são presos por participar da venda de drogas em faculdades e festas no ES

A polícia chegou até os suspeitos após a prisão de um designer gráfico, em agosto deste ano. Segundo a polícia, ele conseguia maconha colombiana por meio de um empresário de Manaus e distribuía no Espírito Santo e no Rio de Janeiro

Duas pessoas foram presas acusadas de envolvimento na venda e distribuição de drogas em faculdades e festas no Espírito Santo. O empresário Emílio Gabriel Peixoto foi preso na última quinta-feira (16) e o estudante Bruno Garcia Campos, um dia depois.

Um terceiro suspeito, o designer gráfico David Adam da Silva Galdino, de 27 anos, já havia sido preso em agosto deste ano, próximo a uma universidade em Vila Velha. Ele é suspeito de vender drogas para estudantes universitários e, no momento da prisão, estava com pouco mais de 5 kg de skunk colombiano - droga também conhecida como maconha colombiana - e também com 490 comprimidos de ecstasy.

E foi justamente por meio de David que a polícia chegou até os outros dois suspeitos. De acordo com as investigações da Delegacia Especializada de Tóxicos e Entorpecentes (Deten), o designer buscava skunk colombiano em Manaus, com um empresário da região - que continua foragido - e distribuía o material no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. 

Ainda segundo a polícia, Bruno Garcia é suspeito de ter emprestado R$ 10 mil para David trazer a droga de Manaus para o Espírito Santo. Na casa do estudante, a polícia encontrou quase R$ 2 mil em dinheiro e uma pequena quantidade de droga.

"As investigações apontam que ele tinha contato com um grupo colombiano que fornecia esse tipo de skunk e ele, através desse rapaz que foi preso próximo a uma universidade em Vila Velha, distribuía esse skunk colombiano aqui no Estado e no Rio de Janeiro", destacou o delegado adjunto da Deten, Augusto Giorno.

Ecstasy

Em investigação para descobrir de onde veio o ecstasy apreenedido com David, a polícia chegou até Emílio, suspeito de ser o fornecedor do material ilícito. Segundo as investigações, ele atua na venda de consórcio e também investe em festas de música eletrônica. Com o empresário a polícia apreendeu uma arma de fogo e uma pequena quantidade ecstasy.

"Agora a gente vai investigar a evolução patrimonial de todos os presos e apurar também o crime de lavagem de dinheiro", frisou Augusto Giorno.

Bruno e Emílio foram autuados por tráfico de drogas e associação ao trafico e tiveram prisão temporária decretada. Emílio também foi autuado por porte de arma. Já David Adam também foi autuado pelos mesmos crimes e está preso de forma preventiva.

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