Polícia

Vizinha que ateou fogo em caminhoneiro permanece foragida

O crime aconteceu no dia 22 de outubro e a vítima morreu uma semana depois, ao ficar internado em um hospital da Serra

Doze dias depois de um caminhoneiro morrer queimado, parentes da vítima ainda esperam por justiça. A suspeita de cometer o crime é uma vizinha, que continua foragida. Paulo Lorenzoni da Silva, 49 anos, teve 20% do corpo queimado, chegou a ficar internado, mas não resistiu aos ferimentos.

Pela primeira vez após a morte do caminhoneiro, a esposa dele, Deusenir Ventura, recebeu a reportagem da TV Vitória. Com faixa e uma foto do marido nas mãos, ela ainda tem vários questionamentos. "Porque ela não foi presa? Porque ele era um trabalhador? Eles foram vizinhos muito bons, mas eu quero justiça. Estou sofrendo. Ele vai ficar embaixo da terra e ela aqui?", desabafou.

Paulo foi queimado pela vizinha na frente da própria casa, em Vila Independência, Cariacica, no dia 22 de outubro. Ele ficou internado em um hospital da Serra, mas faleceu uma semana depois.

No dia do crime, a vítima, a família e a vizinha saíram cedo para ajudar a uma amiga que tinha acabado de se mudar. Na volta, eles teriam parado em um bar, onde houve uma discussão. Paulo teria dado um tapa no rosto da vizinha, que revidou a agressão. Não satisfeita, a mulher esperou ele chegar em casa e ateou fogo antes mesmo dele descer do veículo.

O caminhão foi atingido pelas chamas. O banco onde ele estava sentado quando foi surpreendido pela mulher ficou queimado. Dias depois da morte, uma perícia foi feita no caminhão. De acordo com uma sobrinha da vítima, a suspeita já teria se apresentado à polícia, mas não se sabe o motivo pelo qual ela ainda não foi presa.

Por nota, a assessoria da Polícia Civil informou que as investigações da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Cariacica estão avançadas, mas no momento, não passará mais informações para não atrapalhar a apuração do fato.

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