Polícia

Acusado de esfaquear mulher em ponto de ônibus de Vitória tem prisão preventiva decretada

A vítima tinha uma medida protetiva contra ele e estava perto de receber o botão do pânico

O homem acusado de esfaquear uma mulher em um ponto de ônibus da Avenida Marechal Campos, em Vitória, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Max da Silva, de 28 anos, está preso no Complexo Penitenciário capixaba. 

Ele foi detido em flagrante por um policial civil na última terça-feira (5). O suspeito vai permanecer preso até ir a julgamento. "O juiz na hora de decretar a prisão preventiva avaliou todos os requisitos legais, que são: materialidade do crime e indícios de que realmente foi ele que executou o crime", explicou o advogado criminalista Frederico Selva.

Os parentes e amigos de Gracielle Cirillo, de 35 anos, estão aliviados com a notícia. "Que ele fique por muitos anos preso. Que ele pague pelo que ele fez", afirmou uma amiga da vítima.

De acordo com amigos da vítima, ela continua internada em um hospital de Vitória e o estado de saúde dela é estável. 

Suspeito

O irmão de Max esteve na Divisão Patrimonial um dia depois do crime para pegar os pertences dele. “Tem muita gente criticando ele nas redes sociais. Para quem está em casa é muito fácil julgar sem conhecer a história. Já são dez anos de um relacionamento conturbado”, disse.

O jovem é polidor, mas estava desempregado. Nos últimos três meses ele passou a trabalhar para uma empresa de corridas por aplicativo de celular. Horas antes de esfaquear a ex-mulher, o acusado e o irmão estiveram juntos para conversar sobre uma intimação que o suspeito havia recebido há poucos dias. “Intimação por agressão também, pois eles tinham brigado e ela pediu a medida protetiva. Mas muitas vezes ela mandava mensagens e até ligava para ele”, contou.

Medida Protetiva

A vítima havia registrado ameaça contra o ex-marido três dias antes de ser atacada. De acordo com uma amiga de Gracielle, Max também já chegou a ser preso, mas pagou fiança e foi solto. Gracielle tinha uma medida protetiva contra ele e estava prestes a receber o botão do pânico

“Ela ia pegar o botão do pânico essa semana e a medida saiu no mês passado, mas o botão estava em falta e só ia chegar agora”, relatou a amiga da vítima.

Ela acredita que o suspeito planejou o ataque. “Ele já estava com esse pensamento de fazer isso com ela, porque ninguém anda com uma faca na cintura. Isso já vem de muito tempo”.

A funcionária pública esteve no hospital São Lucas, onde vítima está internada e disse que ela passa bem. “Graças a deus ela está bem. A cirurgia ocorreu bem, mas ela está na uti por causa da cirurgia. Ela não corre risco de morrer e está conversando”, comentou.

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