Polícia apreende produtos falsificados em galerias de lojas em Vila Velha
Ação foi realizada na tarde desta quarta-feira e faz parte da segunda etapa da Operação Natal
A polícia apreendeu mercadorias falsificadas em duas galerias de lojas, localizadas na Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, no início da tarde desta quarta-feira (20). A ação foi realizada por policiais das delegacias de Defraudações e Patrimonial e faz parte da segunda etapa da Operação Natal, que tem como objetivo tirar de circulação produtos pirateados.
A Polícia Civil ainda não passou informações oficiais sobre a operação realizada nesta quarta-feira. A delegada responsável pela operação disse que vai receber a imprensa em outro momento, para dar mais informações e o balanço da operação.
"Eles chegaram por volta de meio-dia. Eu tinha ido lá dentro e, quando eu voltei, já estava tudo fechado. Teve muito quebra-pau, gente desmaiando. Basicamente foi isso que eu vi, eles recolhendo a mercadoria toda", contou a ambulante Larissa Araújo, que trabalha próximo aos estabelecimentos alvos da operação.
As galerias funcionam como um aglomerado de pequenas lojas. Os comerciantes pagam um aluguel para utilizar o espaço. No entanto, segundo a polícia, muitos acabam comercializando produtos falsificados.
Um vídeo feito em uma das lojas que teve mercadoria apreendida mostra a polícia recolhendo diversos tênis que imitam marcas famosas, além de roupas falsificadas. Todo material foi colocado em sacos e, em seguida, jogado em um caminhão-baú.
Após a operação, as duas galerias fecharam mais cedo. No entanto, os comerciantes que não foram flagrados com produtos falsificados poderão retomar as atividades normalmente nesta quinta-feira (21).
Operação Natal
A Operação Natal foi deflagrada no início de dezembro. Na primeira etapa, cinco lojas foram fechadas nas avenidas Expedito Garcia, em Campo Grande, Cariacica, e Central, em Laranjeiras, na Serra.
Na ocasião, mais de uma tonelada de mercadorias falsificadas foi apreendida. Além disso, cinco pessoas foram encaminhadas para a delegacia, assinaram um termo circunstanciado por concorrência desleal e crime contra a marca e foram liberadas.
