Política

Theodorico Ferraço desiste de reeleição à presidência da Assembleia Legislativa

O deputado estadual disse ainda que deixará a presidência da Mesa Diretora antes mesmo da eleição, marcada para o próximo dia 1º de fevereiro

Ferraço deve se concentrar em mandato da esposa Foto: Divulgação/Assembleia

Após se reunir com o governador Paulo Hartung (PMDB), o presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), Theodorico Ferraço (DEM), anunciou nesta quarta-feira (25) que não disputará ao quarto mandato. Até então, eram ventilados para o posto os nomes do demista e dos deputados estaduais Erick Musso (PMDB) e Rodrigo Coelho (PDT).

"Sempre declarei que não iria disputar, mas por uma consideração com o governador anunciaria no momento oportuno. Minha indecisão estava prejudicando companheiros meus que querem ser candidatos", declarou Theodorico. 

Ferraço disse ainda que deixará a Mesa Diretora antes mesmo da eleição, marcada para 1º de fevereiro. Com isso, assume até lá a deputada Luzia Toledo (PMDB), primeira vice-presidente. Segundo ele, o motivo é uma viagem. 

"Tenho que ir a Brasília com minha mulher", disse se referindo à Norma Ayub, deputada federal que assumiu uma vaga na Câmara após a eleição de Max Filho (PSDB) em Vila Velha. Norma era suplente do tucano.

Segundo Theodorico, a Ales tem bons nomes para assumir a presidência. "Do jovem ao velho, tem bons candidatos que podem significar mudança e renovação, que não têm a ver com idade. Porque tem 'velho safado" e "novo ordinário', como tem velho bom e novo bom. O que vale é a mentalidade de quem pode assumir a Ales zelando pelo poder público", declarou o demista, exaltando o superávit de R$ 42 milhões em 2016.

Questionado sobre 2018, Ferraço afirma que não pretende disputar a reeleição na Assembleia. "Volto para a planície aqui, mas subo paro o planalto com minha mulher, que é deputada federal", diz em sentido figurado sobre a Câmara dos Deputados. Theodorico deve ajudar Norma a se reeleger, assim como o filho Ricardo Ferraço (PSDB), que pode concorrer à reeleição no Senado ou ao governo do Estado.