Política

Após vaias no Congresso, Dilma termina o dia com sessão de cinema no alvorada

Redação Folha Vitória
Dilma e o rapper Emicida, que criou a canção para o primeiro filme brasileiro a ser indicado ao Oscar de melhor animação Foto: Reprodução Facebook

Brasília - Depois de ser vaiada durante a abertura do ano legislativo no Congresso, a presidente Dilma Rousseff terminou a noite desta terça-feira

(2), com uma programa descontraído no Palácio da Alvorada: uma sessão de cinema para assistir ao filme "O menino e o mundo".

A animação brasileira foi indicada ao Oscar, prêmio máximo do cinema mundial. Além de ministros, a presidente viu o filme ao lado do diretor Alê Abreu e do rapper Emicida, responsável pela trilha sonora do longa.

Após a sessão no Alvorada, Dilma afirmou em sua conta do Twitter que estava torcendo para que o filme levasse não só a estatueta do Oscar como também os prêmios no Annie, principal competição do ramo da animação.

"Foi um prazer assistir à cor, à textura, à música e à poesia de 'O menino e o mundo'. Lindo!", escreveu na rede social. Numa das mensagens, a presidente usou o termo "airgela", tema musical do filme que lembra a palavra "alegria".

Segundo o ministro da Cultura, Juca Ferreira, a presidente ficou "encantada" com a qualidade do filme, que considerou "lírico" e "comovente". Ele disse que não sabia se a presidente havia se emocionado, mas afirmou que no "escurinho do cinema" tudo era possível.

O ministro afirmou ainda que exibição desta terça consolidou a ideia de retomar as sessões de cinema no Alvorada, já que a presidente demonstrou interesse em assistir aos novos filmes produzidos pelo cinema nacional. "Essa última safra do cinema brasileiro tem pelo menos uns dez filmes de primeiríssima qualidade que têm conquistado prêmios em todos os festivais internacionais", disse.

Já o diretor do filme disse que foi um prazer assistir ao longa ao lado da presidente e afirmou que ela desejou sorte na disputa pelo Oscar. "Ela disse que já somos vitoriosos de estar entre os cinco indicados", contou Alê Abreu. (Isadora Peron)

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