Política

Casagrande defende nova rodada do auxílio emergencial, mas sem prejudicar saúde e educação

Casagrande criticou cláusula da PEC Emergencial que propõe acabar com investimentos mínimos em saúde e educação para viabilizar benefício

Foto: Arquivo/Governo do ES

Depois de o Senado receber proposta que trata do novo auxílio emergencial, o governador Renato Casagrande (PSB) se posicionou sobre o assunto. Ele defendeu o pagamento do benefício, entretanto, discordou de trecho da PEC Emergencial que propõe acabar com investimentos mínimos em saúde e educação para viabilizar o auxílio. "A proposta para por fim aos investimentos mínimos para saúde e educação é forte ameaça sobre as conquistas que consolidaram as políticas sociais no país", disse o governador. 

A proposta foi considerada insensível por grande parte dos senadores, já que prevê reduzir recursos para saúde em plena pandemia do coronavírus. A senadora capixaba Rose de Freitas (MDB) defendeu que a Casa vote o auxílio emergencial separadamente, ou seja, que apenas esse ponto, entre todos da PEC Emergencial, seja apreciado pelos senadores neste momento. 

"Não podemos apreciar um assunto desse dentro de uma PEC Emergencial. PEC que trata da fome que as pessoas estão sentindo todos os dias. Então, presidente (Rodrigo Pacheco, do Senado), aqui fica meu apelo a vossa excelência para ser interlocutor desta Casa e para que nós possamos nos ater ao auxílio emergencial", defendeu a parlamentar. 

A proposta seria apreciada em Plenário nesta quinta-feira. `Porém, por causa da polêmica, líderes partidários pediram para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) adie a votação. A expectativa é que fique para a semana que vem. 


Veja a publicação de Casagrande: 


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