Política

Propostas do Ponte para o Futuro foram encaminhadas, diz Moreira Franco

Redação Folha Vitória

Presidente da Fundação Ulysses Guimarães, braço teórico do MDB, o ministro Moreira Franco (Minas e Energia) culpou nesta terça-feira, 22, o ambiente político-parlamentar pela não conclusão de algumas propostas do "Ponte para o Futuro". O programa foi lançado pelo partido em 2016 como uma espécie de plano de governo do presidente Michel Temer, que assumiu o comando do País naquele ano após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Em discurso durante o evento de lançamento do programa "Encontro para o Futuro", que aponta as propostas do partido para o futuro, Moreira afirmou que a "quase totalidade" do primeiro programa foi realizada. "Na totalidade, todas as propostas contidas na Ponte para o Futuro foram encaminhadas. Algumas não foram concluídas em função do ambiente político-parlamentar", afirmou o ministro a uma plateia composta também por deputados e senadores do partido.

Moreira afirmou que o "Ponte para o Futuro" foi um primeiro passo do partido para enfrentar a grave crise econômica pela qual o País passava. Segundo ele, as propostas foram em uma linha "totalmente distinta" da tomada no passado e que foi responsável por produzir crises sucessivas.

Sem citar o PT, o ministro disse que "eles nutriam o sonho de criar uma teoria econômica própria". "E a cobaia era o povo brasileiro". "A última tentativa foi a nova matriz econômica. E deu no que deu", disse.

Moreira afirmou que, agora, o partido lança o novo programa para encarar as eleições deste ano. Segundo ele, o partido vai mobilizar toda sua energia para "derrotar alternativas que querem tomar o Brasil que consertamos". O ministro ressaltou que o novo documento apresenta uma proposta especial para o Nordeste, região que, segundo ele, abriga 28% da população e detém apenas 14% da renda nacional.

O ministro afirmou que as propostas para a região não se sustentam em subsídios e, sim, visam estimular a mobilização das pessoas para o trabalho e para a produção. Uma das propostas, destacou, foi a criação de um núcleo que permita tornar a região uma fornecedora de alimentos. A ideia, disse, é repetir no Nordeste o que se conseguiu no Norte do País.

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