Política

Em meio a suspeitas na compra de álcool gel, Nésio presta contas na Assembleia, nesta sexta

Secretário deve enfrentar questionamentos de parlamentares sobre supostas irregularidades na aquisição de álcool gel pelo governo estadual

Foto: Reprodução/YouTube

O secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, vai participar da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (25). A prestação de contas é referente ao primeiro quadrimestre deste ano. 

Geralmente, durante as reuniões, são apresentados indicadores da saúde, projetos do governo, entregas realizadas, e também o trabalho para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. 

Nesta sexta, entretanto, o secretário deve enfrentar os questionamentos de parlamentares sobre as supostas irregularidades na aquisição de álcool gel pelo governo estadual. 

No dia 14 de junho,  por 20 votos a seis, os deputados rejeitaram a convocação do secretário para prestar esclarecimentos

Na ocasião, vários parlamentares da base governista justificaram que o secretário já participaria da Comissão de Saúde, e que não havia necessidade de convocação. 

Na mesma data, o presidente da Ales, Erick Musso (Republicanos), defendeu a convocação do secretário de Planejamento, Álvaro Duboc. Ao final, porém, ficou definido que seria um convite, ou seja, o secretário não é obrigado a comparecer. 

CPI do Álcool Gel na Assembleia Legislativa 

Foto: Coluna De Olho no Poder

Um grupo de seis parlamentares busca apoio na Casa para a abertura da CPI do Álcool Gel. O objetivo é "apurar a compra superfaturada de álcool em gel com dispensa de licitação usando a justificativa do Covid-19". 

Até o momento assinaram o pedido Carlos Von (Avante), Torino Marques (PSL), Sérgio Majeski (PSB), Theodorico Ferraço (DEM), Delegado Danilo Bahiense (sem partido) e Capitão Assumção (Patriota). São necessárias no mínimo 10 assinaturas para que o pedido seja avaliado pelo presidente da Casa. 

A rejeição dos deputados em convocar Nésio, há dez dias, sinalizou que a maioria dos parlamentares não está disposta em entrar em confronto com o governo estadual. Por isso, até mesmo parlamentares da oposição duvidam da coleta de mais quatro assinaturas para viabilizar a instalação da CPI. 




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