Política

Parlamentares do ES criticam veto de Bolsonaro para integrar municípios capixabas à Sudene

O deputado federal Da Vitória (Cidadania) e os senadores Rose de Freitas (MDB) e Fabiano Contarato (Rede) disseram que vão buscar reverter decisão

Luana Damasceno de Almeida

Redação Folha Vitória
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Parte da bancada capixaba no Congresso Nacional criticou o veto do presidente Bolsonaro ao projeto de lei que incluía quatro municípios do Estado na Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene): Aracruz, Governador Lindenberg, Itarana e Itaguaçu.

O deputado federal Da Vitória (Cidadania), que tem demonstrando alinhamento a Bolsonaro, criticou a iniciativa do presidente. Segundo ele, a justificativa de que o projeto é inconstitucional já havia sido superada, e pediu a ajuda do parlamento para reverter a decisão. 

"É soberano esse Congresso e eu vim aqui nessa tribuna falar com nossos deputados de Minas, todos os deputados do Nordeste e de todas as regiões do País para serem solidários. Tenho certeza que esse Congresso vai fazer o seu dever de casa ". 

A senadora Rose de Freitas (MDB) também se posicionou. "Lutamos para aprovar a inclusão e vamos lutar para derrubar o veto presidencial", escreveu nas redes sociais. 

O senador Fabiano Contarato chamou de lamentável a decisão. "A expansão da Sudene pode gerar mais desenvolvimento ao Espírito Santo, atraindo investimentos e fortalecendo a economia com empregos e atividades produtiva". 

ENTENDA

Nesta quarta-feira (23), o presidente vetou integralmente projeto de lei que incluía quatro municípios do Estado na Sudene. 

Por meio da Superintendência, o governo federal concede uma série de benefícios fiscais a empresas que se instalarem nos municípios participantes, contribuindo para a atração de novos investimentos, geração de empregos e para o aumento da arrecadação local.

Bolsonaro justificou que a proposta ampliaria as despesas da Sudene e os incentivos fiscais sem apresentar estimativas de impacto financeiro ou medidas de compensação. O Congresso ainda pode derrubar o veto. 


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