Médico diz que foi detectada contaminação em cateter no braço de Bolsonaro
Segundo Macedo, a bactéria encontrada foi um germe simples de pele, de "fácil tratamento"
Após constatação de infecção bacteriana depois da retirada de cateter, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, teve previsão de alta adiada. A expectativa era de que o presidenciável iria sair do hospital nesta sexta-feira, 28. Ele está internado no Hospital Israelita Albert Einstein desde o dia 7 de setembro após sofrer um atentado a faca em Juiz de Fora (MG) no dia 6. A informação foi antecipada pelo site BR18, do Grupo Estado.
O médico do candidato, Antônio Luiz Macedo, confirmou à reportagem que foi detectada uma contaminação no cateter que estava no braço do presidenciável. "Mas sem repercussão para ele", disse. Segundo Macedo, a bactéria encontrada foi um germe simples de pele, de "fácil tratamento". O médico afirmou que Bolsonaro deve ter alta já neste fim de semana.
Bactérias da pele, tanto do próprio paciente, como do profissional que o manipula, podem contaminar o cateter. Sempre que o acesso é retirado, os hospitais fazem exames na ponta do cateter, que fica em contato com o sangue, para saber se ela está contaminada. Ao constatar a contaminação no cateter, é preciso saber se a infecção chegou ou não à corrente sanguínea.
Enquanto isso, o paciente já recebe antibióticos específicos para bactérias da pele, que não são mesmos administrados para o intestino.
A reportagem apurou também que a avaliação médica repassada à equipe de Bolsonaro é de que o quadro não apresenta nenhum tipo de risco e que o candidato poderia sair neste domingo, 30.
Bolsonaro foi esfaqueado pelo pedreiro Adelio Bispo de Oliveira e precisou ser operado na Santa Casa da cidade, dia 6. No dia seguinte, ele foi transferido para o Albert Einstein, em São Paulo. A previsão inicial era de que Bolsonaro só retomaria a suas atividades no final deste mês.