Política

Cassação do mandato de vereador de Guarapari é aprovada por parlamentares

A votação, realizada na sessão ordinária da última quinta-feira (14), contou com 12 votos favoráveis, três abstenções e uma parlamentar ausente.

Foto: folha online
Sessão ordinária da última quinta-feira (14).

Os vereadores de Guarapari aprovaram, na última quinta-feira (14), o relatório final da Comissão Processante (CP) que investigava o vereador Dito Xaréu (SD) por quebra de decoro parlamentar. A decisão, tomada em uma sessão ordinária, contou com 12 votos favoráveis, três abstenções e uma ausência.

Durante a sessão, foi lido o parecer da defesa e o relatório final da comissão processante, formada pelos vereadores Marcos Grijó (PDT), Fernanda Mazzelli (PSD) e Wendel Lima (PTB). A investigação foi iniciada após a divulgação de áudios na mídia, atribuídos ao parlamentar e empresários locais, que mostram conversas e negociações para a aprovação de um projeto.

Em seguida, foi dada a palavra ao vereador Dito Xaréu e ao advogado de defesa. “Eu tenho a minha consciência tranquila, mas atrapalhar o meu trabalho por questões políticas é um coisa que me entristece”, declarou o parlamentar na tribuna.

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Posteriormente, foi feita a votação nominal do relatório feito pela Comissão Processante. Votaram a favor os vereadores Lennon Monjardim (Podemos), Marcos Grijó (PDT), Oziel de Souza (PSC), Paulina Aleixo (Pró), Thiago Paterlini (MDB), Denizart Luiz (PSDB), Zé Preto (Podemos), Clebinho Brambati (PTB), Rogério Zanom (PSB), Ênis Gordin (PRB), Fernanda Mazzelli (PSD) e Gilmar Pinheiro (PSDB).

Pediram abstenção os parlamentares Sandro Bigossi, Kamilla Rocha e Wendel Lima. A vereadora Rosangela Loyola se ausentou do plenário.

Após a votação, o presidente da Câmara Ênis Gordin declarou a perda do mandato do vereador Dito Xaréu, que foi convidado a se retirar do plenário.

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De acordo com o vereador Marcos grijó, relator da Comissão Processante, o presidente da Câmara Ênis Gordin tem até 120 dias para convocar o suplente do Dito Xaréu, que é o ex-vereador José Raimundo Dantas.

Sobre a votação, Grijó declarou tristeza pela cassação, mas reiterou que a decisão era necessária. "A gente fica triste por julgar um colega de trabalho, mas era preciso fazer isso em respeito à sociedade, que cobra dos políticos um trabalho correto", destaca.


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