Política

Witzel afirma que 'tiroteios só acontecem nas comunidades' e equipara Rio a cidades europeias

Witzel também fez críticas às políticas de segurança nacional e afirmou que existem 5 mil fuzis contrabandeados nos morros do Rio que entraram pelas fronteiras

Foto: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel colocou a cidade do Rio de Janeiro no mesmo patamar de Nova York, Paris e Madrid em relação a criminalidade. Ele afirmou, nesta quinta-feira (14), que os índices do estado estão diminuindo.

A declaração foi dada durante o lançamento do programa Segurança Presente em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Witzel disse ainda que a realidade do Rio mudou quanto à violência. Ele enfatizou que os tiroteios só acontecem nas comunidades, e não nos pontos turísticos.

“A área turística como o Pão de Açúcar, as praias e o interior do Estado estão protegidos. Os tiroteios acontecem nas comunidades. A realidade da cidade é sair de 35 mortes por 100 mil habitantes para 16. Nós somos a segunda capital mais segura do Brasil. Se olharmos para o resto do mundo, estamos no mesmo patamar que Nova York, Paris, Madrid”, disse o Witzel.

Apesar das comparações do governador do Rio, a taxa média de homicídios no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é de 6,4 para 100 mil habitantes. Nos dados de 2018, o Brasil aparece como o 9º país mais violento do ranking, com 31,1 mortes a cada 100 mil pessoas.

Witzel também fez críticas às políticas de segurança nacional e afirmou que existem 5 mil fuzis contrabandeados nos morros do Rio que entraram pelas fronteiras.

"O Rio não produz drogas, nem armas. Isso vem das fronteiras. O governo federal precisa fazer o papel dele. Tem que dar início à solução, não é uma responsabilidade só desse governo para ter chegado onde chegou. As nossas Forças Armadas podem e devem combater nas fronteiras. O que proponho é uma discussão sobre o conceito de segurança nacional. Os bilhões que são investidos no Exército podem ser para gente conseguir reduzir a quantidade de armas que entram aqui," afirmou o governador.

Com informações do Portal R7.

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