Política

Senadores capixabas votam a favor da reforma trabalhista

A proposta, que prevê aspectos como a supremacia do negociado sobre o legislado, foi aprovada com 50 votos a favor, 26 contra e uma abstenção

Senadores Magno Malta (PR-ES), Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Rose de Freitas (PMDB-ES)  aprovação da Reforma Trabalhista no senado, durante sessão realizada nesta terça-feira. A sessão foi marcado por tumultos e chegou a ser suspensão por mais de seis horas.

A proposta foi aprovada com 50 votos a favor, 26 contra e uma abstenção. 

A sessão plenária, que teve início às 11h, foi marcada por tumultos e bate-bocas entre os parlamentares. Por volta das 12h30, as senadoras da oposição Gleisi Hoffman (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), Regina Sousa (PT-PI) e Lídice da Mata (PSB-BA) ocuparam a mesa diretora do plenário como forma de obstruir a votação. Em reação, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMBD-CE) apagou todas as luzes do plenário e suspendeu a sessão por mais de quatro horas.

A proposta

A reforma trabalhista prevê, além da supremacia do negociado sobre o legislado, o fim da assistência obrigatória do sindicato na extinção e na homologação do contrato de trabalho. Além disso, acaba com a contribuição sindical obrigatória de um dia de salário dos trabalhadores. Há também mudanças nas férias, que poderão ser parceladas em até três vezes no ano, além de novas regras para o trabalho remoto, também conhecido como home office. Para o patrão que não registrar o empregado, a multa foi elevada e pode chegar a R$ 3 mil. Atualmente, a multa é de um salário-mínimo regional.

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