Política

Assembleia vai abrir sindicância para apurar casos de rachid dentro do Legislativo

A medida foi tomada após a denúncia do ex-servidor Francisco Félix da Costa Netto que, segundo ele, repassava parte de seus rendimentos a Marcus Alves, ex-assessor especial da Secretaria da Casa Civil

A Assembleia Legislativa abriu nesta quarta-feira (16) uma sindicância para apurar denúncias de repasse de vencimento dos servidores, prática conhecida como rachid, dentro da Casa.

A medida foi tomada após a denúncia do ex-servidor Francisco Félix da Costa Netto que, segundo ele, repassava parte de seus rendimentos a Marcus Alves, ex-assessor especial da Secretaria da Casa Civil - exonerado após a divulgação da informação.

O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (PMDB), afirmou que não tinha conhecimento do caso, mas que não vai tolerar nenhum tipo de desvio de conduta e dinheiro público na Casa.

“A denúncia do ex-servidor é clara: era uma relação pessoal entre ele e Marcus Alves. E que, segundo o denunciante, não acontecia dentro do Palácio Domingos Martins. Mas são situações que não nos deixam dúvidas quanto à urgência de se eliminar esse tipo de prática da política. Não vou admitir qualquer ponto fora da curva. Vou cortar rente, na carne, sem olhar para trás. Não haverá proteção a quem quer que seja”, afirmou Musso. 

O presidente também enviou um ofício à chefe do Ministério Público Estadual (MPES), procuradora Elda Spadeto, e ao chefe de Polícia Civil, delegado Guilherme Daré, colocando-se à disposição para colaborar nas investigações.

“Estou me colocando à disposição da Polícia Civil e do Ministério Público para abrir os arquivos, a ficha funcional do ex-servidor ou fornecer qualquer outro tipo de informação sobre o denunciado, que também foi servidor de um dos gabinetes da Casa”.

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