Política

Defesa vai até a última instância para recorrer de decisão que determina prisão de Gratz

Gratz foi condenado a cinco anos e meio de prisão na noite da última quarta-feira (18), em decisão anunciada pelo Twitter oficial do órgão, pelo crime de peculato cometido entre 1997 e 2001

Poucas horas após o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) determinar a prisão de José Carlos Gratz, a defesa do ex-presidente da Assembleia Legislativa informou que ainda não foi notificada, mas que irá recorrer da decisão do Supremo assim que ela chegar.

Gratz foi condenado a cinco anos e meio de prisão na noite da última quarta-feira (18), em decisão anunciada pelo Twitter oficial do órgão, pelo crime de peculato cometido entre 1997 e 2001.

"Ainda não fomos notificados e apenas constam informações do twitter do STJ e recebida através de vocês, da imprensa. Mas pretendo pretendo ir a Brasília esta noite para tentar ter acesso ao voto do relator do STJ e para me integrar dos termos da decisão" declarou o advogado de Gratz, , Carlos Guilherme Pagiola.

"Como ainda cabem recursos, pretendemos recorrer ao STF", completou Pagiola, que informou ainda que não teve contato com Gratz desde a decisão.

Junto com o ex-deputado estadual, o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Valci José Ferreira de Souza também foi condenado pelos mesmos crimes. A pena de Ferreira, no entanto, foi maior que a de Gratz: 10 anos.

Irregularidades

As investigações do Ministério Público Federal apontam irregularidades na administração estadual entre os anos de 1997 a 2001. A decisão dos ministros do STJ atende a um pedido do MPF de prisão imediata.

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