A estruturação da Reserva da Biosfera da Região do Caparaó foi tema de encontro realizado na Presidência da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (18). O presidente da Ales, deputado Theodorico Ferraço (DEM), recebeu a prefeita de Dores do Rio Preto, Cláudia Bastos, e o servidor da Casa, Luiz Moulin, que está articulando a implantação da unidade.
A lei que cria a Reserva da Biosfera da Região do Caparaó (Lei 10.251/2014) é de iniciativa da Mesa Diretora e estabelece que a criação da reserva tem como finalidade principal propiciar, em face do crescimento urbano, a conservação ambiental do Caparaó por meio de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais da região. A Casa também criou uma frente parlamentar de apoio à implantação da unidade.
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Segundo Moulin, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostrou-se interessada em participar da criação da unidade por meio de ajuda técnica e profissional e por meio de projetos de captação de recursos internacionais. O servidor da Casa se reuniu com membros da organização e do Ministério do Meio Ambiente, quando esteve em Brasília para buscar parceiros para o projeto.
De acordo com o articulador, “o Caparaó está para a nossa região como o rio Nilo está para o Egito”, devido a seus recursos hídricos. “Sua importância alcança o Espírito Santo, Minas Gerais e o norte fluminense. Trata-se de um patrimônio da humanidade, principalmente com a falta de água que atinge o país e o mundo”.
O objetivo da iniciativa é garantir a preservação da biodiversidade, o desenvolvimento de atividades de pesquisa, o monitoramento ambiental, a educação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações dos 11 municípios integrantes do Caparaó: Jerônimo Monteiro, Alegre, Guaçuí, São José do Calçado, Dores do Rio Preto, Divino São Lourenço, Ibitirama, Irupi, Iúna, Muniz Freire e Ibatiba.
