Saúde

Anamnese e micropalpação são procedimentos na sessão de saúde integrativa

Processo busca identificar o real motivo de dores crônicas nas pessoas e como tratá-los

Foto: Divulgação
Micropalpação é o segundo passo da sessão utilizada para descobrir o real motivo das dores. 

O grande diferencial da Saúde Integrativa é olhar para a pessoa de uma forma integral e não apenas para o sintoma apresentado, já que as dores não são exatamente geradas no local em que ocorrem. 

Quem explica é Sergio Bastos Jr., fisioterapeuta especializado em Saúde Integrativa. “Nosso corpo, muitas vezes, trabalha de forma espelhada e conhecer as reações próprias de cada organismo e de que forma elas podem se desdobrar é importante para oferecer o melhor tratamento”.

Segundo Sergio, além da visão integral do paciente, levando em conta outros fatores além dos sintomas apresentados, a saúde integrativa ainda pode ser especial para quem tem bloqueios para falar sobre traumas e situações que foram vivenciadas e que podem afeta diretamente nossa saúda, tanto emocional quanto física.

O especialista revela o passo a passo de uma sessão de saúde integrativa aplicada por ele. 

Anamnese - Todo atendimento inicia com uma entrevista realizada para entender como está a saúde do paciente. É nela que o especialista conhece suas dores, o que o aflige, e também se começa a perceber que causas essa dor pode ter, ao reconhecer, na sua forma de expor a sua própria situação, seu conjunto de crenças e informações sociais.

Micropalpação – Na consulta com o especialista, uma das técnicas usadas é a Microfisioterapia, que acontece por meio de micropalpações em determinadas áreas pré mapeadas do corpo e que fornece informações sobre possíveis dores e doenças e se suas causas são traumáticas. “Aquilo que nosso cérebro não consegue processar bem pode ficar registrado, como uma memória traumática, nas células de determinados tecidos do corpo. Não apenas algo físico ou mental, mas também a administração de um medicamento forte, por exemplo”, explica Sergio. Assim, é o corpo quem dá a informação, não sendo necessário relato sobre o trauma, que muitas vezes não está na memória consciente.

Revisão de rotina e procedimentos - O paciente sempre sai de uma consulta com uma tarefa de casa. De dicas precisas e simples, como manter-se hidratado para ajudar o corpo na eliminação das células que guardam memórias traumáticas, até uma alimentação mais condizente com suas características pessoais, são indicadas mudanças que vão trazer mais bem estar e que vão combater as dores e, especialmente, que vão permitir que haja uma qualidade de vida maior para o paciente.

“Quantidade de sono, atividade física, melhores escolhas no dia a dia também fazem parte dessa lista de novas ações em busca de uma saúde integrativa”, explica Sergio, que complemente: “nós partimos do princípio de que o próprio corpo é capaz de se curar. Precisamos, para isso, emitir os comandos certos e dar o tempo necessário para que ele empreenda novos hábitos e entenda que pode se desfazer de determinadas memórias e crenças que já não lhe servem mais. Por isso, sugerimos um intervalo de 45 a 60 dias entre uma sessão e outra, para que possamos perceber as mudanças e entender de que forma cada organismo responde às novas rotinas propostas”, finaliza.

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