Saúde

Ministérios firmam compromisso para evitar gravidez na adolescência

Documento prevê a construção de agenda intersetorial de ações para a prevenção da gravidez não intencional na adolescência

Foto: Divulgação
Lei instituí Semana Nacional de combate a gravidez na adolescência. 

De cada mil crianças que nascem no Brasil, aproximadamente 58 são filhos de adolescentes com idade entre 15 e 19 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Então para reduzir o número de jovens gestantes, a partir de agora, o Governo Federal vai abordar o tema de maneira estratégica por quatro ministérios, que vão trabalhar em conjunto na elaboração e execução de políticas e ações na área. 

Na sexta-feira (08), durante assinatura de uma carta de compromisso para redução da gravidez na adolescência, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deu um exemplo da importância de trabalhar esse assunto em diversos ministérios. “Os Ministérios precisam trabalhar com os mesmos números, com as mesmas situações e desdobramentos de situações. As valências, às vezes, são diferentes, mas elas impactam no nosso por quê. Quando nós falamos de gravidez na adolescência e evasão escolar, eu estou falando que cada ano perdido da grade escolar aumenta mortalidade infantil então a evasão escolar é problema para saúde pública”.

E uma das primeiras medidas do Governo foi sancionar a Lei 13.798, que instituiu a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que será realizada anualmente, para aumentar a divulgação de informações sobre medidas preventivas e educativas. Quem explica é a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

“Tudo que diz respeito à gravidez na adolescência será feito com os quatro Ministérios, com o objetivo de uniformizar as ações, o discurso, a forma como vai ser conduzida, a linguagem, o público-alvo. Então a partir de agora essa campanha terá esse olhar especial de quatro ministérios”.

A carta de compromisso foi assinada entre o Ministério da Saúde, Ministério da Cidadania, Ministério da Educação e o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. O documento tem o objetivo de promover apoio profissional e qualificado em prevenção à gravidez na adolescência, além de garantir ampliação e qualificação aos serviços de Atenção Básica, ações educativas voltadas à família e o incentivo de pesquisas científicas sobre os efeitos da gravidez na adolescência.   

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