Saúde

SUS oferece tratamento medicamentoso e psicológico aos pacientes com fibromialgia

Doenças não tem cura, causa dores intensas, mas que podem ser amenizadas e tratadas por profissionais da saúde

Foto: Divulgação
Pacientes que sofrem com dores de fibromialgia pensam que podem morrer. 

Dores intensas no corpo inteiro por anos. Mas nenhum exame de sangue ou de imagem apontavam nem sequer uma alteração no quadro de saúde da pedagoga Bárbara Moura, hoje com 31 anos. Desde os 14 ela andava de médico em médico tentando encontrar respostas, mas só aos 21 anos veio o diagnóstico: fibromialgia.

“Na primeira vez que você escuta, bate aquele desespero porque o médico fala que é uma doença que não tem cura, você não vai morrer disso, mas você vai ter que conviver com isso até o dia da sua morte. Então você fica pensando “nossa já sinto tanta dor; se isso piorar eu não vou conseguir andar, não vou conseguir sair de casa. Então bate aquele pânico mesmo”, disse a pedagoga. 

“Ter que conviver com a dor” é o primeiro pensamento que passa pela cabeça de quem é diagnosticado com a doença. Isso porque, o quadro de fibromialgia é afetado também por fatores externos – como frio e calor – e fatores emocionais. Mas a reumatologia Eliana Teles, reforça que as dores não precisam fazer parte da rotina.

“Eu costumo falar para meus pacientes que não é conviver com dor porque ninguém merece conviver com dor. A gente tem que tratar. Tem que ver de onde veio essa dor. Porque as vezes o paciente tem um problema no sono, ou então é falta de atividade física para poder melhorar essas dores. Paciente muito estressado, muito ansioso a gente orienta também fazer meditação, fazer terapia. Essa ideia de que é uma doença de que não tem cura, de que é uma doença grave, incapacitante não é bem assim. A gente consegue fazer com que os pacientes fiquem bem e que tenham uma qualidade de vida boa”, disse a médica. 

Os pacientes que sofrem com a doença podem contar com o Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece tratamento aos pacientes com fibromialgia além de 27 práticas integrativas – como acupuntura e tai chi chuan – que ajudam na prevenção de outras doenças. 

O segredo está nos cuidados oferecidos por vários profissionais de saúde, como médicos, psicólogos, fisioterapeutas e outros. Além da adesão a outras práticas de tratamento como pilates, acupuntura, yoga, além do tratamento medicamentoso. A pedagoga Bárbara se alegra ao mostrar os resultados do uso dessas práticas.

“Comecei a tratar com acupuntura, fazer caminhada, hidroginástica também. Passar pela psicóloga é muito importante também, eu passo toda semana. Então agora, por exemplo, eu tô grávida e tô conseguindo fazer tudo isso. Aí você consegue entender que você consegue fazer tudo e que você é capaz”, afirmou Bárbara. 

Com informações da Agência do Rádio 


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