Saúde

Estudo aponta que variante brasileira traz maior quantidade de vírus ao corpo humano

O estudo é uma constatação da Fiocruz e ainda deve receber a revisão de outros cientistas; uma carga viral em maior quantidade significa maior poder de transmissão

Foto: Divulgação

Um estudo coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que pessoas adultas que foram infectadas pela variante brasileira do novo coronavírus possuem maior quantidade de carga viral no organismo do que os adultos que foram infectados pelas outras versões do vírus. De acordo com os cientistas, esse aumento na carga viral confere um maior poder de transmissibilidade do vírus fazendo com que a variante se espalhe com maior facilidade.

Também chamada de variante amazônica, a variante do Brasil recebeu a nomenclatura de P.1. Em janeiro ela foi identificada no Japão em pessoas que voltaram do Amazonas. Desde este período a variante tem se espalhado por Manaus e já foi detectada em outros estados brasileiros como Rio de Janeiro e São Paulo.

O estudo foi publicado na plataforma "Research Square" e ainda deve ser revisado por um grupo de cientistas. Atualmente o artigo faz parte de um conglomerado de informações a respeito da variante do vírus assim como em mutações vistas no Reino Unido e na África do Sul.

Para a nova pesquisa, os cientistas analisaram 250 códigos genéticos do coronavírus no período de quase um ano. Tiago Gräff é um dos pesquisadores e ele afirma que "a comparação dos pacientes mostra claramente que infecção por P.1 gera maior carga viral em adultos".

* Com informações do Portal R7 

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