Saúde

Pigmento que não causa alergia é nova opção para pessoas alérgicas à maquiagem

Procedimento é contra-indicado para quem é diabético devido à cicatrização. Mas, pode ser realizado por pacientes oncológicos

Larissa Agnez

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação

A maquiagem é uma grande paixão para milhares de pessoas, principalmente para às mulheres, que é o público que mais faz o uso dos produtos cosméticos. Shoppings, restaurantes, festas e até no trabalho, em todos esses lugares é possível encontrar pessoas maquiadas. Beleza e praticidade têm sido a busca de várias mulheres que adoram se produzir, mas precisam de uma opção que não leve tanto tempo, já que para a maioria delas a vida é bastante agitada e a pausa para a produção pode acabar atrapalhando. 

Para facilitar o dia a dia, foi desenvolvida a técnica de micropigmentação para a região dos olhos, você já ouviu falar? “Existem mulheres que amam a ideia de não precisar retirar a maquiagem dos olhos. Essas fazem questão de dormir e acordar belas. Para elas uma boa dica seria a micropigmentação na região dos olhos”, disse a dermomicropigmentadora, Penha Arraz.

Foto: Comunicativa
Penha Arraz é dermomicropigmentadora. 

A especialista explica que a técnica também possui o objetivo de realçar a beleza dos olhos e deixar o olhar com uma expressividade única e mais suavidade. O procedimento é capaz de substituir lápis e delineadores, evitando assim qualquer tipo de borrado, e não existe a necessidade de nenhum retoque. 

Penha explica que o procedimento é realizado com o auxílio de um aparelho que implementa o pigmento na linha dos cílios, chamado dermógrafo. As cores costumam variar de acordo com o tom da pele de cada pessoa. Espessura e comprimento também variam, e as possibilidades são muitas, vai de acordo com a preferência de cada mulher.

Outro fator que é bem positivo para quem realiza o procedimento é que o pigmento não causa alergia, ou seja, para as mulheres que são alérgicas à maquiagem tradicional, o procedimento pode ser feito com tranquilidade. Os resultados variam de pessoa para pessoa, mas possuem uma durabilidade grande, podendo ser reaplicada, em média, a cada dois anos.

Penha avisa que o procedimento é contra-indicado para quem é diabético e tem a taxa de glicose elevada, devido à cicatrização. Além disso, a micropigmentação também não pode ser feita em pessoas que estão em tratamento de quimioterapia ou radioterapia.

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