Saúde

Endometriose atinge mais de 6 milhões de brasileiras; 15% está em idade reprodutiva

É preciso estar atenta às cólicas porque quanto mais rápido o diagnóstico, menor o risco de progressão.

Foto: Divulgação

A endometriose atinge mais de seis milhões de brasileiras, o que representa de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva, de acordo com a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE). É uma doença envolta em mitos e preconceitos, cujo diagnóstico correto pode demorar também devido ao fato de se achar que ter cólicas e dores duradouras é algo normal.

A doença ocorre quando o tecido encontrado na cavidade interna do útero, o endométrio, se instala e cresce em outras regiões do corpo. O médico precisa ficar atento às cólicas porque quanto mais rápido o diagnóstico, menor o risco de progressão. Uma série de exames de imagem e sangue dá início ao tratamento.

Segundo Carlos Petta, ginecologista e presidente da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), a endometriose impacta na qualidade de vida e prejudica o desempenho pessoal e profissional das pacientes. Muitas sofrem com a dor e não sabem o que é. 

Pensando nisso, a Johnson & Johnson Medical Devices promove todo ano a campanha #nãoémimimi, que mostra a necessidade de criar empatia e compreensão, por meio de iniciativas em todo o Brasil. Investir na educação médica é um dos compromissos da empresa, para que eles possam orientar as pacientes a respeito do melhor tratamento. 

Sintomas 

A endometriose causa cólicas menstruais, dor ao evacuar no período menstrual, dores durante as relações sexuais e infertilidade. Há mulheres que não apresentam nenhum sintoma e algumas descobrem a presença da doença apenas na gravidez. O tratamento depende do estágio, podendo ser com anticoncepcionais, medicamentos hormonais ou, dependendo do grau, cirurgia.

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