Saúde

Alimentação 'errada' pode interferir no desejo sexual. Entenda!

Algumas práticas favorecem o aumento da libido. Doenças como o diabetes e alterações hormonais podem causar disfunção erétil nos homens.

Foto: Divulgação
Alimentação afrodisíaca, rica em banana, nozes, abacate, crustáceos, ovo e grãos ajudam aumentar o desejo sexual. 

São vários os fatores que podem interferir na libido, os mais conhecidos são a depressão e o estresse, porém a alimentação inadequada é um grande fator responsável e deve ser levado em consideração. De acordo com médico Wesley Schunk a alimentação saudável interfere diretamente no desejo sexual, por vários motivos. 

“Alimentando-se corretamente a pessoa evita várias doenças que comprovadamente interferem no desejo sexual, como o diabetes e as doenças hormonais, a exemplo, cito os problemas da tireoide. Também é possível adotar uma alimentação mais afrodisíaca, rica em banana, nozes, abacate, crustáceos, ovo, grãos (lentilha, grão de bico) e, com moderação, até o chocolate 70%. Esses alimentos são conhecidos por melhorar a libido”, disse o médico.

A ginecologista e sexóloga Lorena Baldotto, indica aos pacientes que apresentam problemas relacionados a libido, canela, alcachofra, frutas vermelhas, sementes de abóbora e alguns suplementos como ginseng e maca peruana. “Alimentos como o ovo de codorna, ostras, catuaba e bebidas alcoólicas em excesso podem não fazer efeito ou fazer efeito contrário no caso da embriaguez”, alertou. 

De acordo com Schunk, na relação sexual são liberados hormônios que diminuem a tensão e melhoram o relacionamento entre duas pessoas. “É importante que homens e mulheres adultos tenham uma vida sexual satisfatória. Se prevenir de doenças que levam aos problemas sexuais é importante. A maioria das doenças surgem por negligência alimentar, carência de nutrientes e excesso de alimentos processados, açucarados e refinados”, disse.

Doenças, como diabetes, também interferem na libido, porque alteram o fluxo sanguíneo que vai para os órgãos sexuais, portanto, homens com diabetes estão mais propensos a disfunções eréteis. 

Alterações hormonais, como na menopausa, interferem na libido, pois alteram os níveis de estrogênio, progesterona e testosterona, levando a uma série de sintomas, incluindo ressecamento vaginal e perda da libido. Endometriose e sangramento uterino anormal podem causar desconforto e dor reduzindo a libido. O uso de drogas e tabagismo também modificam o funcionamento fisiológico dos órgãos sexuais e podem interferir com o desejo e desempenho sexual.

A sexóloga Baldotto comentou que quando o assunto é libido, de uma maneira geral, as mulheres são mais complexas que os homens. “O homem tem relação sexual para relaxar e a mulher tem relação sexual quando está relaxada. As questões psicológicas e de metabolismo são diferentes entre homens e mulheres e devem ser avaliadas e respeitadas”, disse.

Além de estar com o corpo saudável, pois a libido é maior em pessoas saudáveis do que em pessoas doentes, a médica diz que ela depende também de questões sentimentais bem definidas. “Quando as questões pessoais, familiares, econômicas e psicológicas estão alinhadas, o desejo para a relação é muito mais natural”, avaliou.

Para estimular prazer e aumentar a libido é importante, antes do ato sexual, criar um atmosfera de cumplicidade. “Se o parceiro é carinhoso, amável, respeitoso e interessado, a relação é mais prazerosa para os dois. Namorar antes da relação sexual é muito importante. Se uma pessoa enfrenta problemas com libido deve se perguntar, primeiramente, como está a relação com o parceiro. Depois, avalie o estilo de vida: tabagismo, uso de drogas, bebida alcoólica, alteração do ciclo do sono, problemas com a saúde que também são vilões para o aumento da libido”, finalizou.

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