Saúde

Nem tudo são flores: casos de alergia de primavera devem aumentar

Cerca de 20% da população sofre de rinite e problema pode piorar com a chegada da estação

Larissa Agnez

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação
Alergia ao pólen, também conhecida como rinite alérgica sazonal, é comum na primavera. 

Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia apontam que, no Brasil, 20% da população sofre de rinite. A liberação de pólen, mais comum na primavera, aliada aos ácaros, que aumentam na mudança de estação, pode causar sensibilização alérgica e aumentar os sintomas como coriza, espirro, coceira nos olhos, na garganta e nariz entupido. 

O problema que atinge parcela significativa da população: a alergia ao pólen, também conhecida como rinite alérgica sazonal, merece atenção, principalmente quando acomete as crianças, que pode gerar complicações. 

"Quem tem essa predisposição deve evitar contato direto com árvores, plantas e grama. A aplicação do filtro solar duas vezes ao dia também é importante, principalmente por conta das alterações nas temperaturas", explicou a dermatologista Patrícia Friço.

Quem sofre com doenças de pele, como a dermatite, também deve optar por roupas leves e tecidos que facilitem a transpiração. "Deve-se manter uma ingestão adequada de água evitar o máximo possível o contato com substâncias resultantes da polinização”, acrescentou.

Além de procurar um especialista para fazer o tratamento adequado, é muito importante manter o ambiente limpo, principalmente dos quartos. Optar por passar pano úmido é o mais indicado, já que a vassoura faz com que o pólen e outros agentes alérgenos, como ácaros e poeira, fiquem suspensos no ar. Evite, também, deixar a roupa secando fora de casa nesta época do ano. É possível que o pólen se acumule nas peças no varal se deixá-las exposta.

Vale lembrar que algumas pessoas sofrem de alergia a pólen específico de alguns tipos de planta, enquanto outras podem ter alergia a quase todos eles. “É fundamental buscar orientação médica para tratar o problema da forma mais adequada. É possível reduzir significativamente os sintomas”, destacam os especialistas. 

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