Saúde

48,5% das mulheres com disfunção sexual questionam sobre a perda da libido

Em apenas 13% dos casos a disfunção está ligada a problemas orgânicos

Larissa Agnez

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação

Atualmente a vida sexual feminina têm rompido muitos tabus. Contudo, mesmo com maior acesso a informação e tratamentos, os distúrbios sexuais na mulher são comuns em qualquer idade. Podem estar relacionados a fatores psicológicos, emocionais, orgânicos ou até mesmo com o estilo de vida, e muitas mulheres não conseguem ter relações satisfatórias por conta desses distúrbios sexuais. 

A ginecologista e sexóloga, Lorena Baldotto comenta que o prazer sexual é sinônimo de saúde e as mulheres precisam investigar o motivo do distúrbio. "Um dos principais é a diminuição da libido, os dados mais recentes do Centro de Referência e Especialização em Sexologia revelam que 48,5% daquelas que procuram ajuda por conta de disfunções sexuais, relatam redução, ou perda total da vontade de ficar com seu parceiro", informou Baldotto. 

A especialista ainda complementa dizendo que em apenas 13% dos casos, os distúrbios são  provenientes de fatores orgânicos. "Porém, este não é o único problema, existe também a dispareunia, que é quando a mulher sente dores e desconforto durante as relações sexuais. Pode sofrer também de vaginismo, quando ela não consegue nem ter a penetração ou a anorgasmia, onde ela não atinge o orgasmo", explicou a ginecologista. 

Lorena comenta que com exceção dos poucos casos de mulheres que têm disfunções por causas orgânicas, é recomendado uma ginecologista, que também atua na área da sexualidade. "É essencial durante esse processo, assim a mulher pode se soltar, fica mais tranquila, relaxada e quem sabe conseguir uma vida sexual satisfatória. E o que é melhor, não precisa ir nas consultas sozinha, ao contrário, levar seu parceiro além de te ajudar no processo, vai aproximar ainda mais o casal", finalizou Lorena Baldotto. 

Pontos moeda