Selecione uma data
Jun 2019
16
Neuza Brunoro Costa a Cachoeirense Ausente 2019.

BOM DIA CACHOEIRO

Este é o mês de Cachoeiro e para falar nesta cidade um nome vem logo à tona, Braga. Foi um deles, o Newton, o criador da Festa de Cachoeiro e autor da letra do Hino da Cidade. Outro Braga com destaque nacional foi Rubem, chamado de “Sabiá da Crônica”, o maior cronista do país. Carmosina Braga foi a primeira mulher a dirigir um automóvel naquela cidade. Ali, conheci e foi minha amiga, Gracinha, que se casou com o médico Bolivar de Abreu. Este casal nos deu de presente gente bacana como os irmãos gêmeos, Beatriz e Afonso, Alvaro, Claudio e Ana Maria. Por falar em Newton, foi ele quem criou a homenagem ao cachoeirense ausente de destaque, que este ano será Neuza Brunoro Costa (foto).

Claudio Guimarães, anfitrião do dia 29, no baile do CCC e sua mulher Elisabeth.
Eliana e Antonio Carlos de Freitas, ele, diretor da Usina Paineiras.

Gente da terra

Conheci nos Bailes da Cidade, Zoira e Wilson Lopes de Resende. O casal era um “pé de valsa”. Nos bailes dançavam a noite toda sem parar. Eles deram para Cachoeiro um presentão chamado Mara que se casou com Regis de Carvalho Brito. – Quando ia às festas naquela cidade eu me hospedava com minha Regina na gostosa fazenda de Adair e Jorge Depes, amigos que a gente nunca esquece. – Na política, o grande nome naquela cidade sempre foi o deputado Theodorico Ferraço, que para mim foi e sempre será o amigo Ferracinho.

Mais gente

Sempre admirei muita gente naquele lugar e em torno disso posso imitar, ou parodiar o intelectual João Baptista Herkenhoff: “Modéstia à parte, eu sou de Cachoeiro de Itapemirim”. Outra figura que também tive a honra de ser amigo foi o médico Elviro de Freitas. Certa vez falando sobre o grande número de intelectuais naquela cidade ele prontamente me disse: “Cachoeiro é uma autêntica Academia de Letras”. Ele formava um casal bacana com Julietinha e deram um valioso presente para Vitória que foi o Neurologista e Neurocirurgião, Lourenço de Freitas.

Mara e Regis de Carvalho Brito, destaques no mundo social de Cachoeiro.

O Rio Itapemirim

O Itapemirim é um rio abençoado por banhar a cidade de Cachoeiro. – Ali tive o prazer também em ganhar um amigão. Estou falando de Camilo Cola na época casado com Ignez. O Espírito Santo muito lhe deve pelo que fez em torno do seu desenvolvimento . Seu tema sempre foi “Audácia, raça e amor ao trabalho”. – Outro casal muito admirado na cidade era formado por Mariquinha e José Félix Cheim. Ela costumava receber para coquetel em sua residencia antes dos Bailes da Cidade. a Turma dizia que era um aquecimento para as festas.

Ele amava a cidade

Foi em Cachoeiro que eu conheci e fiz grande amizade com o pernambucano João Santos Filho, que comprou a fábrica de cimento local e passou a morar ali. Lembro muito de uma festa a rigor que ele promoveu em sua casa homenageando o então governador do Rio de Janeiro, Carlos Lacerda e o titular desta coluna. Ele e Lucia Helena eram grandes anfitriões. Na casa desse casal sempre presentes, Mariazinha e Diomedes Secchin, companhias agradáveis.

Marilene e Ronaldo Depes, ela, Cachoeirense Presente 2019.

FLASHES

Bom dia

Marcio Brotto

Já que falei em Cachoeiro não poderia deixar de citar Dario Cruz, o Darinho para os íntimos. Ele mora em Vitória há anos, mas continua apaixonado por Cachoeiro, sua cidade natal.

Falar em Cachoeiro a gente lembra de Zé Lopes, o cantor romântico de grande sucesso. Também, Marcos Resende, Marilene e Ronaldo Depes, como excelentes anfitriões. - Moema Baptista, que mora no Rio, mas está sempre em sua cidade natal.

Outra pessoa inesquecível de Cachoeiro é Deusdedith Baptista, que já nos deixou. - Também gente especial daquela cidade: Mercedes e Alvaro Volpini, Paula e Antonio Jaques de Paiva, Regina e Alcelio Monteiro.

Vale também destacar as figuras de Regina e Joaquim Carletti, Rosem e Fernando Brotas, Ruth e Esmeraldo Teixeira Melo, Ruth e João Carlos Assad, Sonia e Gustavo Gonçalves, Vilma e Cleuson Rebello.

Continuando papo com Cachoeiro. A gente não pode esquecer Ana Lucia e Ruy Vital Brasil, Diva e Athair Cagnin, Fatima e Volmar Lopes, Gloria e José Onofre Lopes, Helena e Benito Paulo Secchin, Ignez e Antonio Nivaldo Casagrande.

Outros destaques daquela cidade banhada pelo Rio Itapemirim: Labib Abib, Leila e Paulo Brunoro, Lucia e Joaquim Humberto dos Santos, Maria Lucia e José Paulo Jorge, Marilia e Antonio Jorge Abib Neto, Mariquinha e Cyro Gazola.

Uma das passagens festivas em Cachoeiro que muito me impressiona foi a passeata pelo centro da cidade ao termino do Baile da Cidade com a orquestra tocando na frente. Isso acontecia ao amanhecer do dia. Emocionante. Uma tradição.

Amigos meus, obviamente bairristas nascidos em Cachoeiro, não se cansam em frisar que o rio Itapemirim, hoje com menos água, já foi navegável. Em 1922, um pequeno navio movido a vapor fazia o percurso Cacheiro com destino à Barra. O navio pertencia à família Soares, dona do Palácio das Águias.

Outro pequeno navio que navegava pelo rio Itapemirim pertencia à família Carvalho Brito, dona da Usina Paineiras. Vale relembrar também que da família Soares, dona do navio citado acima, um dos seus descendentes foi Guilherme Rodi Soares, meu colega na Faculdade de Odontologia.

Quando conheci o cantor Zé Lopes, atuando na Caçadores Carnavalescos Clube, o convidei para se apresentar em Vitória, no Praia Tênis Clube. Foi a primeira vez que ele se apresentou em Vitória e fez um grande sucesso.

Em uma das primeiras festas que eu fui no Cachadores Carnavalescos Clube, tive uma grande surpresa. Encontrei ali o industrial Severino Matias com sua mulher Conceição. Já conhecia Severino desde a década de 50, em Feira de Santana (BA) onde ele e eu moramos. Enfim, viver Cachoeiro é uma glória.

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas