Economia

Reajuste da energia elétrica pode passar de 20% no Espírito Santo

Na última terça-feira (22), a Aneel aprovou novos novos percentuais de reajuste tarifário no Paraná. A Aneel deverá analisar a solicitação da EDP Escelsa até o dia 05 de agosto

O reajuste solicitado pela EDP Escelsa está entre os maiores do país Foto: ​Divulgação

A concessionária de energia elétrica, EDP Escelsa, que atende 70 municípios do Espírito Santo, está pleiteando um reajuste tarifário de 21,75%, segundo relatório disponível no site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O pedido de reajuste está entre os cinco mais altos do país.

Clique aqui, para acessar o pleito apresentado por todas as concessionárias do país.

Na última terça-feira (22), a Aneel aprovou novos novos percentuais de reajuste tarifário da Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Arapoti (Ceral-DIS) localizada no estado do Paraná. De acordo com a Agência, a principal causa do reajuste foi o aumento dos custos que a permissionária teve com compra de energia da concessionária supridora (Copel). 

A Aneel deverá analisar a solicitação da EDP Escelsa até o dia 05 de agosto. Ao calcular o reajuste, a Agência considera a variação de custos que a empresa teve no ano. 

Governo prevê aporte de mais R$ 6,5 bilhões a distribuidoras de energia

A exemplo do que foi feito em abril, o governo federal pretende viabilizar um novo empréstimo para ajudar as distribuidoras de energia elétrica a cobrir os gastos extras para a compra de eletricidade no mercado de curto prazo. A previsão é que os recursos somem R$ 6,5 bilhões. Em abril, foi feito um aporte de R$ 11,2 bilhões.

De acordo com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, “trabalha-se com uma estimativa de R$ 6,5 bilhões” para cobrir integralmente o déficit gerado por gastos extras das distribuidoras previstos até o final do ano. Esse aporte deve-se, principalmente, ao fato de as distribuidoras terem pago às empresas geradoras valores mais altos pela energia suplementar, para compensar o término de alguns contratos, e devido ao maior custo para a contratação de energia das termelétricas – em parte por causa da baixa nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas registrada desde o ano passado. (Com informações da Agência Brasil)

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