Economia

Construtora capixaba investe em estudo e diversificação para superar a crise

Em tempos de apertar os cintos, a construção civil foi um dos braços que mais sofreu com a desaceleração da economia. Mas como superar o problema econômico e manter a empresa de pé?

Para diretor-geral da Proeng, diversificar e mostrar solidez são pontos positivos para a construtora Foto: Divulgação

A crise financeira atingiu os mais diversos setores da indústria brasileira. Em tempos de apertar os cintos, a construção civil foi um dos braços que mais sofreu com a desaceleração da economia e com a queda na compra de imóveis, não só no Estado como em todo o país. Mas como superar o problema econômico e manter a empresa de pé? 

O executivo de uma das construtoras capixabas que, mesmo em meio adverso, está vencendo a crise, deu algumas dicas sobre o mercado capixaba. Conheça a receita de sucesso da Proeng dada pelo diretor-geral Antonio Gonçalves.

Folha Vitória – Como o senhor avalia o mercado imobiliário capixaba atualmente?

Antonio Gonçalves – Assim como em todo o país, o setor da construção civil no Espírito Santo foi bastante impactado pela situação financeira atual e sofreu bastante com a crise. Por outro lado, com essa retração de mercado, as empresas tiveram que se reinventar para superar os problemas, o que acabou “peneirando” as companhias. Só permaneceu de pé as melhores. Não há mais espaço para amadorismo.

FV – E como a Proeng tem se saído nesse cenário?

AG – A construtora teve de se reinventar para se adaptar as condições do mercado imobiliário atual sem deixar de lado o respeito aos clientes que compraram imóveis Proeng anteriormente. 

FV – Quais são os diferenciais da Proeng?

AG – A Proeng tem investido bastante em pesquisa de mercado para oferecer aos clientes produtos diferenciados. Além disso, apostamos na solidez da empresa e da nossa marca no mercado. A pessoa que quer comprar um imóvel é exigente em relação ao preço, mas também exige a seriedade de quem oferece o imóvel em quesitos como confiança no prazo de entrega do imóvel, responsabilidade com o material utilizado e confirmação das condições de pagamento estabelecidas no momento de firmar o contrato.

FV – O que esses estudos de mercado apontam como o que o capixaba quer?

AG – As pesquisas mostram que os clientes querem produtos diferentes no mercado. O grande lançamento deste ano da Proeng, por exemplo, é um prédio de três quartos em Jardim Camburi que possui interação com o meio ambiente, além de ficar próximo a comércio, escolas, enfim, toda infraestrutura para se morar bem. Quer um apart hotel em Cariacica? A Proeng tem. Buscamos sempre a exclusividade.

FV – A região de Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha, é um local em que as construtoras têm investido bastante. Como a Proeng tem atuado no bairro?

AG – No começo do ano, firmamos um compromisso com os clientes de entregar, nos primeiros oito meses de 2016, oito empreendimentos em Coqueiral de Itaparica. Estamos cumprindo o combinado. Entendemos que o local é privilegiado e que será ainda mais valorizado futuramente. Por esse motivo, compramos outros três terrenos e lançaremos novas obras em 2017.

FV – Que vantagens o senhor acredita que o capixaba terá futuramente por investir agora em imóveis?

AG – Agora é o momento certo de investir em imóveis. Os preços caíram e acredito que num prazo de um ano, um ano e meio, o mercado irá voltar a se valorizar. A oportunidade de investir para lucrar mais adiante é agora, desde que o cliente conheça a empresa e tenha a certeza do que está comprando, confiando sempre na solidez e seriedade da empresa.

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