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Família relata experiências de intercambista da Costa Rica vivendo no Espírito Santo

Filomena Falquetto Brettas deixou o costarriquenho Luis Esteban Moreno, de 18 anos, morar na casa dela após a filha, Ana Maria Brettas ter ido estudar na Bélgica, em julho de 2014

Quem já teve a oportunidade de viajar para outro país sabe que a experiência do intercâmbio transforma o modo de como se vê a vida. Novas experiências culturais, gastronômicas e climáticas. E uma administradora da Serra, no Espírito Santo, sentiu todas essas experiências sem sair de casa.

Alunos intercambistas vêm de vários países da América Latina para vivenciar o Espírito Santo Foto: Divulgação/Internet

Filomena Falquetto Brettas deixou o costarriquenho Luis Esteban Moreno, de 18 anos, morar na casa dela após a filha, Ana Maria Brettas ter ido estudar na Bélgica, em julho de 2014. “Quando minha filha foi para a Bélgica, eu coloquei à disposição minha casa para poder receber um intercambista e a experiência é incrível”, diz.

São oito escolas parceiras da agência não governamental AFS que promove intercâmbios tanto para brasileiros que querem ir para o exterior, quando para estrangeiros que têm a intenção de vir ao Brasil. Até o fim de 2015, além de Luis, outros oito jovens estrangeiros devem vir ao Espírito Santo.
Entre as diferenças sentidas por Luis, da Costa Rica, a maior curiosidade, de início foi com a culinária. “Lá na Costa Rica há várias diferenças na gastronomia. No café da manhã eles comem carne, ovos... Agora salpicão e feijão tropeiro ele adorou experimentar”, conta Filomena.

Luis veio para o ES há dois meses Foto: Reprodução/Facebook

E para se comunicar com a filha, que mora do outro lado do oceano Atlântico, Filomena tenta matar a saudade pela internet. “A saudade nunca passa, mão nunca acostuma com a distância, mas a gente tenta matar a saudade pela internet, telefone...”, diz Filomena.

Há dois meses no Espírito Santo, Luis resume a estada na Serra com uma frase: “Churrasco é o que há”. O estudante reparou em algumas diferenças da Costa Rica com o Brasil.

“Percebo que aqui no Brasil as pessoas são mais amáveis, as famílias são mais unidas. O calor aqui é muito grande também. Agora que mudou o clima estou melhor. E o café da manhã daqui não é tão reforçado como na Costa Rica, lá a gente come feijão no café”, conta Luis que afirma estar quase 100% acostumado a viver em terras capixabas.

Como receber um intercambista

Famílias das mais diversas estruturas podem participar do programa, como: pais solteiros com ou sem filhos, casais sem filhos, casais homoafetivos, entre outros. Além de hospedar os intercambistas, as famílias terão como principal responsabilidade o compromisso dos estudantes frequentarem a escola e ONGs parceiras, além de estimularem novos hábitos e valores, que façam com que eles se sintam parte da família.

Para serem selecionados, os participantes recebem a visita de um voluntário da instituição que irá preencher um documento com dados sobre a rotina da família, relacionamento e infraestrutura do ambiente.

>> Serviço: O AFS está com as inscrições abertas para famílias e instituições de ensino de várias cidades do país, inclusive no Espírito Santo, que desejam receber estudantes de outros nacionalidades. O programa é a oportunidade de conhecer um novo idioma, cultura e hábitos, sem precisar sair do país. Famílias das mais diversas estruturas podem participar do programa: pais solteiros com ou sem filhos, casais sem filhos, casais homoafetivos, entre outros.

As instituições de ensino que oferecerem bolsas para os intercambistas terão uma série de benefícios, que inclui descontos especiais para alunos nos intercâmbios da instituição, além de bolsas para professores, entre outros. para ter acesso a informações de famílias, instituições de ensino e estudantes cadastrados, basta acessar o endereço eletrônico.

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