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Capixaba relata momentos de tensão após ataques terroristas em Paris

Na cidade, o clima é de tensão, soldados do exército andam evacuando o local. A advogada afirma que a Paris ficou em estado de alerta. “Tem muitos policiais na rua", disse.

Ao chegar ao hotel, ela foi informada que estava tendo ataques terroristas em vários pontos da cidade Foto: ​Dulcinéia Zumach 

A capixaba Dulcinéia Zumach acompanhou de perto momentos de tensão após ataques terroristas que deixaram 127 mortos e 180 feridos em Paris, na França, nesta sexta-feira (13).  

Hospedada em um hotel próximo a torre Eiffel, Dulcinéia e a irmã, Rosa Lemos, estavam na Avenida Champs Elysee, uma rua famosa de Paris quando viu uma movimentação diferente. “Estava na abertura do Natal Luz, perto do Arco do Triunfo. Depois que desci do metrô, vi muitas ambulâncias e viaturas e fui para o hotel”, contou. 

Ao chegar ao hotel, ela foi informada que estava tendo ataques terroristas em vários pontos da cidade. Um deles era a casa de Shows “Bataclan”, onde mais de 100 pessoas foram feitas reféns. 

Assim como a capixaba, os turistas do hotel foram orientados a não deixar o local até a ordem de autoridades. “Fui avisada de que deveríamos ficar no hotel, aí que vi a dimensão do fato”, relatou. 

Saiba mais sobre o ataque terrorista em Paris.

Oito terroristas, todos com coletes de explosivos, atacaram sete locais, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde ocorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha. No momento do ocorrido, Ducinéia conta que havia muito barulho de sirenes de ambulância, que resgatavam as vítimas do atentado. 

O clima de tensão predonima na cidade Foto: ​Dulcinéia Zumach

Na cidade, o clima é de tensão, soldados do exército andam evacuando o local. A advogada afirma que a Paris ficou em estado de alerta. “Tem muitos policiais na rua, os turistas não sabem o que fazer devido o estado de alerta e emergência”, explicou. 

Pontos turísticos de Paris foram bloqueados para impedir a circulação de pessoas nas áreas de risco da cidade. “Os pontos turísticos também fecharam enquanto a Guarda fazia a ronda por todos os lados”, descreveu.

Dentre os feridos na tragédia, ao menos dois são brasileiros, de acordo com o R7. A França decretou o estado de emergência e fechou as fronteiras para controlar a saída de entrada de pessoas. E neste sábado (14), a advogada conta que aos poucos a cidade está voltando ao normal. “O metrô fechou ontem à noite e agora de manhã foi voltando aos poucos”, falou. 

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As fotos enviadas por Dulcinéia mostram a presença de soldados do Exército Francês  na estação de trem Foto: ​ ​Dulcinéia Zumach

As fotos enviadas por Dulcinéia mostram a presença de soldados do Exército Francês no momento em que advogada estava na estação de trem Montparnasse, no Centro de Paris. 

Devido à insegurança do local, as irmãs decidiram deixar a cidade neste sábado, e seguiram para Saint Michel, uma ilha rochosa da França. Insegura, Dulcinéia confessa que pensou em voltar para o Brasil, mas preferiu deixar a cidade e ir para um local mais seguro. “A viagem está marcada para o dia 18 de novembro, chego no Brasil no dia 19, pela manhã”, esclareceu.

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