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Ministério assume administração de Museu de Biologia em Santa Teresa

Museu Mello Leitão será agora gerido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, que criará um instituto para abrigar as instituições e assim ganhar mais recursos voltados a pesquisas

Museu será administrado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia Foto: Divulgação

Após ser fechado por falta de manutenção e reaberto depois que a bancada capixaba na Câmara dos Deputados garantiu orçamento até o final do ano, o Museu de Biologia Professor Mello Leitão (MBPM), de Santa Teresa, no interior do Estado, será agora gerido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Na prática, a instituição, que é atualmente subordinada ao Instituto Brasileiro de Museus, terá mais acesso a recursos voltados para pesquisas.

Pesquisador voluntário do Museu, o doutor em zoologia Pierro Ruschi participou da reunião com o ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia) e comemorou a conquista. “O ministro entendeu a necessidade e se comprometeu a fazer a transição do Instituto Brasileiro de Museus para o Ministério”, explicou.

Por sua vez, o ministro Kassab garantiu apoio à reivindicação. “Os dirigentes vêm aqui apresentar corretamente a insegurança quanto ao futuro do Museu. Nós os tranquilizamos no sentido de assumir mais uma vez as responsabilidades que esse Ministério tem em relação ao futuro do Museu. Está sendo criado um instituto que abrigará a instituição, e continuará prestando relevantes serviços como tem sido feito ao longo de sua história”, explicou.

História

O Museu Mello Leitão foi criado nos anos 40 pelo naturalista Augusto Ruschi e é uma das principais instituições ligadas ao patrimônio natural do país. Em 1984, dois anos antes de sua morte, Ruschi doou a área para o Governo Federal.

O nome é uma homenagem ao zoólogo Cândido Firmino de Mello Leitão, importante pesquisador brasileiro e amigo pessoal de Augusto Ruschi. O objetivo do museu é coletar, estudar, preservar e expor exemplares de plantas e animais, principalmente da Mata Atlântica. 

O museu trabalha com a coleção de espécies de plantas e animais, com a pesquisa biológica e científica (especialmente da flora e fauna), tem trabalhos relacionados a educação ambiental, oferece exposições, além de trabalhar no sentido de preservar a memória de Augusto Ruschi. 

O local possui um acervo com aproximadamente 40 mil exemplares, destacando-se as coleções de beija-flores, morcegos e o herbário. 

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