Geral

Chuvas diminuem e moradores de Castelo e Iconha começam a voltar para casa

Se as chuvas continuarem diminuindo a situação dos rios Itapemirim, Castelo e Iconha será normalizada. Segundo a Defesa Civil Estadual, o Rio Itapemirim já recuou dois metros

A situação dos rios podem voltar ao normal ainda neste final de semana Foto: Divulgação

As chuvas que castigam a região sul do Estado há dois dias diminuíram e os moradores que tiveram que sair de suas casas nos municípios de Castelo e Iconha começam a voltar para casa. As informações são do último boletim emitido pela Defesa Civil Estadual, às 17 horas.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Fabiano Bono, o Rio Itapemirim atingiu seu ápice na última quinta-feira (15) à noite, mas a situação volta a se normalizar e já está voltando para o seu leito.

“A chuvas estão normalizando e a ideia é que tanto o Rio Itapemirim que já recuou dois metros, quanto o Rio Iconha e Castelo se estabilizem ao longo do final de semana. Já temos registro de famílias voltando para as suas casas nos municípios de Iconha e Castelo e o trabalho agora é de limpeza. Vamos continuar com o monitoramento”.

Sobre o Rio Doce, o coordenador Fabiano Bono afirmou que ele não corre o risco de transbordar. “Ele está subindo, mas não chegou na cota de alerta”, disse.

Ainda de acordo com a Defesa Civil, em Mimoso do Sul 40 famílias estão desabrigadas e 13 desalojadas. Já em Rio Novo do Sul, são quatro famílias desabrigadas e 14 desalojadas. Em Piúma, por causa da chuva uma família está desalojada e em Alfredo Chaves são duas. 

Sobre os desalojados e desabrigados em Cachoeiro de Itapemirim, a Defesa Civil ainda está levantando o número de pessoas nestas situações. O município que registrou o maior número de pessoas desabrigadas foi Castelo, com 250 pessoas. 

Em Muniz Freire, 12 famílias estão desabrigadas. Sobre decretação de situação de emergência, Bono afirmou que até o momento dois municípios informaram que irão declarar: Iconha e Castelo. Os demais municípios atingidos pelas chuvas ainda estão levantando informações para avaliar se irão declarar situação de emergência. 

A Defesa Civil Estadual orienta que em casos de chuvas fortes o mais importante é que a pessoa procure proteger a sua vida e de seus familiares e se encaminhe para um local seguro. 

As pessoas devem, ainda, ficar atentas a movimentações de terra, trincas no chão, inclinação de cercas, postes e árvores que podem indicar o início de um deslizamento. No caso de haver muita infiltração na casa e acontecer rachaduras na parede ou a pessoa escutar algum barulho estranho, a residência deve ser abandonada. 

Ao término da enchente, a Defesa Civil orienta que as pessoas busquem informações com o órgão sobre o retorno para a residência. 

Leia também:
>> Comércio e residências amanhecem alagados com a cheia do rio Itapemirim em Cachoeiro 
>> Mortes, destruição e famílias desabrigadas. Veja balanço da chuva no sul do Estado

>> Chuva em Muniz Freire deixa um morto e 40 pessoas ficam desabrigadas
>> Três mortos e quatro feridos em deslizamento de terra na divisa do ES com MG
>> Rio Itapemirim atinge quase cinco metros e ruas são interditadas em Cachoeiro
>> Sete famílias ficam desabrigadas por causa da chuva em Presidente Kennedy
>> Quinze casas ficam alagadas com a chuva e muro desaba em Marataízes
>> Nível do rio Castelo sobe seis metros, alaga ruas e alerta é mantido pela Defesa Civil

Pontos moeda