Polícia

Suspeito de estuprar e matar jovem degolada grava cenas e manda vídeo para a mãe da vítima em Vila Velha

Segundo informações da polícia, o corpo da vítima, Gabriela de Oliveira Bomfim Sampaio, foi encontrado na casa de Tiago. A jovem foi degolada e atingida por cinco facadas

O amante de Gabriela, Tiago Rosa, é o principal suspeito do crime Foto: TV Vitória

Uma mulher de 24 anos foi encontrada morta depois de ter sido degolada e atingida por cinco facadas nesta terça-feira (24), no bairro Novo México, em Vila Velha. O amante da vítima é o principal suspeito do crime.

De acordo com informações da Polícia Militar, Tiago Rosa do Sacramento, de 25 anos, suspeito do crime, mantinha um relacionamento extraconjugal com a jovem. A avó da vítima, Terezinha França Dias, conta que a relação do casal era conturbada. “Eles brigavam muito, mas eu nunca me meti, nunca participei da vida dele”, disse.

Segundo informações da polícia, o corpo da vítima, Gabriela de Oliveira Bomfim Sampaio, foi encontrado na casa de Tiago.  A jovem foi degolada, atingida por cinco facadas e ainda teve um celular colocado na boca. O rapaz não foi localizado.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, antes do crime, a mãe de Gabriela recebeu um telefonema de Tiago. Do outro lado da linha, ele teria dito que, juntamente com um amigo, estaria estuprando a jovem e que depois iria matá-la. 

A mãe da vítima conta que o jovem disse que toda a ação criminosa teria sido gravada, e as imagens seriam enviadas aos parentes. “Ele disse que ela estava sendo violentada e que ele iria mandar tudo pra mim, todas as imagens. Sempre tive medo de que isso fosse acontecer”, afirma.

O aposentado Aloizio Bonfim, avô de Gabriela, diz que a família costumava advertir a jovem dos riscos de manter a relação com Tiago. “Dissemos a ela que isso não iria dar certo, ele não parecia ser gente boa, todo mundo achou isso”, conta.

Nas imediações do local do crime, vizinhos de Tiago dividiram com os familiares de Gabriela a dor pela perda da jovem, mãe de três filhos. “Nós estamos constrangidos por ver isso no nosso bairro, um bairro relativamente calmo. Ficamos preocupados”, disse o marceneiro Carlos Magno.

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