A “Lua de Morango” teve seu auge na madrugada desta quarta-feira (11), às 4h44. Apesar do nome, o satélite não apresenta uma coloração avermelhada ou com o aspecto da fruta.
O apelido para a Lua Cheia de junho vem do nome batizado por tribos nativas americanas. Esta é a última Lua cheia da primavera do Hemisfério Norte (outono no Hemisfério Sul). Na América do Norte, este é o mês em que os primeiros morangos geralmente estão maduros para serem colhidos.
O nome não tem correspondência com a época da colheita de morangos no Hemisfério Sul, mas se popularizou por aqui também. Todas as Luas cheias tem um nome. A Lua desta madrugada ainda possui nomenclaturas diferentes em outras tribos indígenas norte-americanas, como “Lua de Amora” e “Lua de Framboesa”.
Segundo a Nasa, agência espacial americana, na década de 1930, o Maine Farmer’s Almanac começou a publicar nomes indígenas para as Luas cheias e eles são agora amplamente conhecidos e usados.
Na Europa, esta Lua também é conhecida como “Lua de Hidromel” ou “Lua de Mel”.
A Lua de Morango ocorre todo ano, mas em 2025 foi a mais baixa em quase 19 anos no Hemisfério Norte. No Hemisfério Sul, no entanto, ela estava alta.
Segundo o Climatempo, o ar frio de origem polar reduz a umidade no ar, a nebulosidade e as condições para chuva, deixando o céu noturno com poucas nuvens na maioria das áreas do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste até a sexta-feira (13).
Outro fenômeno lunar nesta semana
O fenômeno ocorre dois dias antes do lunistício, também apelidado de “paralisação lunar”. O astrônomo Marcelo de Cicco, entretanto, alerta que o termo não é literal – ou seja, não há paralisação.
Na verdade, ela ficará visível por um período maior. “Mais tempo pra curtir a lua nos céus”, ele diz. Ainda de acordo com o especialista, tal ciclo é comum, ocorre há milhões de anos e se repete sempre.