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Samarco celebra 48 anos com avanço seguro rumo à retomada total das operações

Com modelo operacional sem barragens de rejeitos e foco em inovação, mineradora já alcançou 60% da capacidade produtiva e projeta retorno completo até 2028.

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Samarco celebra 48 anos com avanço seguro rumo à retomada total das operações

Com modelo operacional sem barragens de rejeitos e foco em inovação, mineradora já alcançou 60% da capacidade produtiva e projeta retorno completo até 2028.

A Samarco completa 48 anos em 2025 vivendo um momento de transformação. Após o rompimento da barragem de Fundão, em 2015, a mineradora brasileira passou por uma profunda revisão de práticas e valores, e hoje avança com uma operação pautada pela segurança, inovação e compromisso com a sustentabilidade. 

Desde a retomada das atividades em dezembro de 2020, após cinco anos de paralisação, a empresa tem avançado de forma gradual e segura. Inicialmente operando com 26% da capacidade produtiva instalada, hoje já opera com 60% e projeta alcançar 100% até 2028, com investimentos previstos da ordem de R$ 13 bilhões. 

A retomada é pautada pela adoção de tecnologias como o sistema de filtragem, que permite o empilhamento a seco de 80% dos rejeitos, com o restante, composto por ultrafinos, sendo depositado em uma cava confinada. Isso permite uma operação sem o uso de barragens para a disposição de rejeitos. “O processo de retomada tem sido guiado por critérios rigorosos de segurança e pelo compromisso com uma mineração diferente, mais conectada às necessidades da sociedade e do meio ambiente”, afirma o diretor de Operações da Samarco, Sérgio Mileipe.

OPERAÇÕES INTEGRADAS – A operação da Samarco é integrada da mina ao porto, com unidades em Minas Gerais e no Espírito Santo. O Complexo de Germano, em Mariana e Ouro Preto (MG), realiza a extração e beneficiamento do minério de ferro, enquanto o Complexo de Ubu, em Anchieta (ES), é responsável pela pelotização e exportação para os principais mercados mundiais por meio de porto próprio. Essa estrutura logística, conectada por minerodutos de cerca de 400 quilômetros, é um dos diferenciais da empresa.

Mileipe destaca que o Espírito Santo é peça-chave na estratégia da Samarco. “O Complexo de Ubu representa muito mais do que uma etapa final da produção. É um elo essencial na nossa operação integrada. Aqui, consolidamos nossa capacidade logística e reafirmamos nosso compromisso com o estado”, afirma. 

REPARAÇÃO – Além da retomada operacional, a Samarco também assumiu a responsabilidade direta pela reparação definitiva dos danos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, após a homologação do Novo Acordo do Rio Doce, em novembro de 2024. O compromisso inclui aportes de R$ 170 bilhões, destinados à conclusão das indenizações, reassentamentos, recuperação ambiental e políticas públicas estruturantes.

A reparação ambiental e social na Bacia do Rio Doce já apresenta resultados concretos. Na frente ambiental, destaca-se o reflorestamento de mais de 41 mil hectares e a proteção de milhares de nascentes, além do retorno de espécies nativas à fauna aquática, evidenciando a regeneração dos ecossistemas. 

No campo social, os novos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu foram totalmente construídos com infraestrutura completa e participação ativa das famílias, que também receberam apoio para preservar seus vínculos culturais. E, desde a assinatura do Novo Acordo do Rio Doce até agosto de 2025, mais de 236 mil pessoas receberam R$ 11,9 bilhões em indenizações e auxílios financeiros. 

COMPROMISSO COM O FUTURO – A empresa encerrou, em agosto, seu processo de recuperação judicial, reorganizando passivos superiores a R$ 50 bilhões e consolidando bases sustentáveis para o futuro. Para Mileipe, esse marco reforça a capacidade da Samarco de superar desafios e seguir contribuindo para o desenvolvimento econômico e social das regiões onde atua.

“Estamos construindo uma nova Samarco, com base em tudo o que aprendemos. A mineração que praticamos hoje é mais sustentável e mais conectada com o futuro. E isso só é possível com o engajamento das nossas equipes, das comunidades e dos parceiros que caminham conosco”, conclui.